Ministério do Interior do Hamas afirma mortes e feridos em bombardeio israelense a igreja em Gaza

Um bombardeio israelense atingiu uma igreja em Gaza, deixando muitas pessoas mortas e feridas, de acordo com o Ministério do Interior do governo do Hamas. O ataque aconteceu na igreja greco-ortodoxa de São Porfírio, onde testemunhas relataram que o alvo parecia ser um local próximo ao recinto religioso. O Exército israelense disse que estava verificando as informações.

Segundo relatos, o bombardeio causou danos na fachada da igreja e derrubou um edifício adjacente. Muitos feridos foram levados para um hospital próximo. A igreja de São Porfírio é a mais antiga ainda ativa no território palestino, localizada na Cidade Velha de Gaza. Acredita-se que as relíquias deste eremita e bispo de Gaza do século V estejam guardadas lá.

Aproximadamente mil cristãos, em sua maioria ortodoxos, vivem na Faixa de Gaza. Antes de o Hamas assumir o poder em 2007, esse número chegava a 7.000. A igreja não está muito distante do hospital Al Ahli, que foi atingido por um foguete na noite de terça-feira, causando a morte de 471 pessoas, segundo as autoridades do Hamas.

Os ataques entre Israel e a Palestina têm aumentado nos últimos dias, após confrontos em Jerusalém Oriental. O Hamas lançou foguetes em direção a Israel, que retaliou com bombardeios na Faixa de Gaza. Essa escalada de violência já causou inúmeras mortes e destruição em ambos os lados.

A comunidade internacional tem manifestado preocupação com a situação e pede um cessar-fogo imediato. Enquanto isso, crescem os atos de solidariedade ao povo palestino, como o ocorrido no Rio de Janeiro, onde manifestantes se reuniram em protesto contra a violência em Gaza.

Diante desses acontecimentos, é necessário que as partes envolvidas busquem uma solução pacífica e duradoura para o conflito. A violência só traz mais sofrimento e dor para ambas as populações. É fundamental que os líderes políticos se engajem em diálogos construtivos e demonstrem um compromisso real com a paz e a segurança de todos os envolvidos. Enquanto isso não acontece, a tragédia continua a se desenrolar em Gaza, deixando um rastro de morte e destruição.

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