O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, saudou o anúncio de Israel de que não bloqueará a entrada de água, alimentos e medicamentos na Faixa de Gaza. No entanto, ele ressaltou a importância de permitir também a entrada de combustível, que é necessário para o funcionamento dos geradores dos hospitais, ambulâncias e estações de dessalinização.
Vale ressaltar que a Faixa de Gaza, um pequeno território onde vivem cerca de 2,4 milhões de pessoas, está sob cerco total de Israel desde o ataque sangrento realizado pelo grupo islâmico palestino Hamas em solo israelense. Desde o dia 7 de outubro, mais de 1.400 pessoas já morreram em Israel, a maioria delas civis, e cerca de 200 reféns foram feitos pelo movimento islâmico. Do lado palestino, pelo menos 3.785 pessoas perderam a vida, principalmente civis, nos bombardeios realizados por Israel.
Atualmente, os comboios de ajuda humanitária estão bloqueados na fronteira com o Egito, na passagem de Rafah. A abertura desta passagem amanhã permitirá que a ajuda chegue à Faixa de Gaza e auxilie na mitigação dos danos causados pelos confrontos.
A situação na Faixa de Gaza é extremamente delicada e requer ação imediata por parte da comunidade internacional para garantir a segurança e o bem-estar da população. A OMS reforça a importância de fornecer os recursos necessários para que os hospitais funcionem adequadamente e que a ajuda humanitária seja contínua, visando aliviar o sofrimento daqueles que estão enfrentando uma crise humanitária sem precedentes.
É fundamental que todos os esforços sejam feitos para que a Faixa de Gaza não fique isolada e que a população tenha acesso aos suprimentos básicos para sua sobrevivência. A OMS continuará acompanhando de perto a situação e trabalhando em conjunto com outras organizações internacionais para garantir que a assistência necessária seja fornecida àqueles que mais precisam.