Tesouro Educa+ lança modalidade de financiamento coletivo para custear estudos de crianças e adolescentes

O Tesouro Nacional e a B3 (bolsa de valores brasileira) lançaram uma nova modalidade de financiamento coletivo chamada Tesouro Educa+, que permite que parentes e amigos invistam em nome de crianças e adolescentes para custear seus estudos. A funcionalidade está disponível na página do Tesouro Direto, exclusivamente para os cadastrados no programa.

Para participar, os pais ou responsáveis pelo menor devem cadastrar uma conta em nome da criança ou adolescente. O passo a passo deste procedimento pode ser encontrado no blog do Tesouro Direto.

Uma vez cadastrados, os pais ou responsáveis podem criar uma campanha colaborativa na plataforma. Nessa campanha, é necessário definir um objetivo, nome e uma breve descrição que serão visíveis para os apoiadores. Em seguida, um link será gerado para ser compartilhado com amigos e familiares, que poderão escolher o valor de contribuição. O dinheiro será transferido via Pix e utilizado para financiar coletivamente a educação do menor. A página permitirá o acompanhamento da campanha, assim como a visualização dos apoios já recebidos e quanto ainda falta para alcançar o objetivo estabelecido.

De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, essa nova ferramenta permite o financiamento coletivo para a educação de crianças e adolescentes de forma segura, rápida e fácil. Ele ressalta que é a primeira vez na história do programa que os investidores poderão criar campanhas colaborativas utilizando o Tesouro Educa+ para viabilizar a concretização do sonho de uma formação superior ou especializações que ampliam as oportunidades futuras de cada criança.

Além da possibilidade de financiamento coletivo, outra novidade é a abertura rápida de conta no Tesouro Direto em nome do menor de idade. Através de uma funcionalidade chamada Cad&Pag, será possível realizar o cadastro das informações pessoais até a criação da conta com o banco ou corretora em apenas 10 minutos, agilizando o processo de abertura de conta em nome do menor.

Desde o seu lançamento em agosto, o Tesouro Educa+ alcançou cerca de 60 mil investidores e um volume aplicado de R$1,103 bilhão. Esses números são significativos, porém inferiores aos do Tesouro Renda+, lançado em janeiro, que permite o financiamento da aposentadoria complementar e já conta com um volume aplicado de R$33,3 milhões.

O Tesouro Direto foi criado em 2002 como uma forma de popularizar o investimento em títulos públicos e permitir que pessoas físicas adquiram esses títulos diretamente do Tesouro Nacional, pela internet, sem a intermediação de agentes financeiros. A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos.

Para obter mais informações sobre o Tesouro Educa+ e outros tipos de títulos públicos, acesse o site do Tesouro Direto ou entre em contato com sua corretora.

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