Brigadas al-Qassam revelam imagens de destruição de prédios em Gaza após ataque aéreo israelense

Nesta sexta-feira, as Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, divulgaram uma série de imagens chocantes que revelam a destruição de diversos prédios no distrito de al-Zahra, localizado no sul da Cidade de Gaza. Segundo o grupo terrorista, “dezenas de edifícios residenciais” foram completamente derrubados após um ataque aéreo israelense.

O Hamas afirmou que esse ataque resultou no deslocamento de milhares de residentes civis, principalmente mulheres e crianças. As imagens divulgadas mostram uma vista aérea do bairro de Al-Zahra, que agora se encontra arrasado após 14 dias de incessantes bombardeios israelenses.

De acordo com informações da Al Jazeera, durante a noite de quinta-feira, quatro blocos residenciais foram alvejados e completamente destruídos em al-Zahra. Desde o início da contraofensiva israelense, cerca de 25 prédios de apartamentos foram reduzidos a escombros nessa região.

Karam Qaoud, um dos moradores que foi afetado diretamente por esse ataque, concedeu uma entrevista à Al Jazeera, relatando momentos de extrema tensão vividos por sua família. Segundo ele, às 5h da manhã, o exército israelense ligou para sua residência ordenando uma evacuação imediata, porém não mencionaram quais blocos seriam atingidos. Assustados, eles correram para fora e testemunharam o míssil atingindo as Torres 10, 3, 1 e 5.

Outro morador, Mohammed Rushdi Abdellatif, descreveu cenas de horror e desespero durante a busca por sobreviventes entre os destroços na madrugada. Ele relatou que as pessoas, mesmo no escuro, tentavam verificar se algum familiar estava faltando. Além disso, ele mencionou que houve um grande número de deslocados do norte que buscaram abrigo na região, criando uma situação desumana de superlotação nas áreas menos afetadas.

O conflito entre o Hamas e Israel já dura há semanas, e cada dia mais o saldo de mortes e destruição aumenta consideravelmente. A situação na Cidade de Gaza é extremamente preocupante e humanitária, exigindo medidas urgentes para proteger a vida dos civis e buscar uma solução pacífica para esse conflito que tem causado tamanho sofrimento e perdas irreparáveis.

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