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Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça repudia assassinato de juiz em Jaboatão dos Guararapes

Na noite desta quinta-feira (19), o juiz Paulo Torres Pereira da Silva foi assassinado em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife. O juiz estava dirigindo seu próprio carro quando foi cercado por criminosos armados, que o executaram após dispararem várias vezes contra o veículo. Os assassinos fugiram após o crime e a Polícia Civil do estado não divulgou detalhes sobre a motivação e a autoria do assassinato.

O Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre) manifestou seu repúdio ao crime. Em nota divulgada nesta sexta-feira (20), o presidente do Consepre, Carlos França, afirmou que a morte de um membro do Poder Judiciário abala não apenas o Sistema de Justiça, mas toda a sociedade. A nota também expressou solidariedade aos familiares e amigos do juiz Paulo Torres e aos profissionais do Judiciário de Pernambuco.

Aos 69 anos, Paulo Torres tinha uma longa trajetória de 34 anos como juiz, atuando na 21ª Vara Cível do Recife. Além disso, em diversas ocasiões, ele exerceu o cargo de desembargador substituto. A nota do Consepre destacou que é dever do Estado preservar a segurança da magistratura, bem como um direito da sociedade.

O Consepre pede celeridade na elucidação do crime e na responsabilização dos envolvidos. Além disso, a entidade espera que as autoridades competentes tomem medidas urgentes para proteger a integridade física e a vida dos membros do Poder Judiciário e de seus familiares, que muitas vezes ficam expostos a situações de risco em razão do exercício de suas funções.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco também se manifestou por meio de uma nota divulgada na noite de quinta-feira, afirmando que recebeu a notícia do assassinato com profundo pesar. O tribunal informou que está em contato com as autoridades policiais do estado e se comprometeu a prestar todo o apoio necessário para a rápida solução do crime e a responsabilização dos culpados.

A morte do juiz Paulo Torres Pereira da Silva é mais um triste episódio que evidencia a violência enfrentada pelos profissionais da Justiça no Brasil. Torna-se urgente a adoção de medidas efetivas para garantir a segurança dos magistrados e de suas famílias, bem como para combater a impunidade e promover o efetivo funcionamento do Sistema de Justiça em todo o país.

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