Hamas libera duas reféns americanas após mediação do Catar na ofensiva contra Israel

O grupo islamita palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, anunciou nesta sexta-feira (20) que seu braço armado conseguiu libertar duas reféns dos Estados Unidos. Essas duas mulheres estavam entre as quase 200 pessoas que foram sequestradas durante a ofensiva lançada pelos milicianos em 7 de outubro.

De acordo com um comunicado divulgado pelo porta-voz do braço militar do Hamas, a libertação das reféns ocorreu por motivos humanitários e foi intermediada pelo Catar. No entanto, não foram fornecidos detalhes sobre como ou quando as reféns foram libertadas.

Enquanto isso, o Exército de Israel informou que a maioria dos sequestrados que foram levados à Faixa de Gaza ainda está viva, mas também há corpos que foram levados para o mesmo local. Segundo os militares, mais de 20 dos reféns são menores e entre 10 e 20 têm mais de 60 anos.

Desde o início desse ataque sem precedentes lançado pelo Hamas contra o território israelense, entre 100 e 200 pessoas estão desaparecidas, de acordo com informações do Exército israelense. As autoridades israelenses relataram que mais de 1.400 pessoas morreram nessa ofensiva, a maioria delas civis que foram baleados, queimados vivos ou mutilados no primeiro dia do ataque.

Diante dessa situação, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu “aniquilar” o Hamas. Por outro lado, a população de Gaza tem sido duramente afetada pelos incessantes bombardeios israelenses, com um saldo de pelo menos 4.137 mortos, incluindo mais de 1.500 crianças, de acordo com informações do ministério da Saúde controlado pelo Hamas.

Essa situação coloca em evidência o conflito entre o grupo islamita palestino Hamas e Israel, que está longe de chegar a uma resolução pacífica. Enquanto o Hamas continua a lançar ataques contra o território israelense e fazer reféns, Israel responde com bombardeios e promessas de aniquilar o grupo. Essa escalada de violência tem gerado um grande número de vítimas, incluindo civis e crianças inocentes.

A comunidade internacional tem se manifestado sobre a necessidade de buscar uma solução negociada para o conflito, a fim de evitar mais mortes e sofrimento de ambos os lados. Porém, até o momento, os esforços para alcançar um cessar-fogo duradouro têm sido infrutíferos.

Enquanto o mundo acompanha o desenrolar desse conflito, fica evidente a urgência de uma solução política que possibilite a paz e a segurança para os palestinos e israelenses. Enquanto isso, a população de Gaza continua a sofrer as consequências devastadoras desse conflito, que já causou um grande número de mortes e destruição.

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