O presidente brasileiro criticou a guerra e ressaltou que as vítimas são pessoas indefesas, que não têm culpa pelos confrontos entre as partes envolvidas. Ele reforçou seu apelo por paz e defendeu o direito à vida das crianças palestinas e israelenses. Lula lembrou que o Bolsa Família completa 20 anos no mesmo dia em que mais de 1,5 mil crianças perderam suas vidas em Gaza.
O conflito no Oriente Médio teve origem em um ataque surpresa do Hamas contra Israel em outubro. O grupo extremista lançou mísseis e realizou incursões armadas, resultando em vítimas civis e militares e na captura de reféns. Em resposta, Israel bombardeou infraestruturas do Hamas em Gaza e impôs um cerco ao território, cortando o fornecimento de água, combustível e energia elétrica.
O Ministério da Defesa israelense anunciou que pretende ocupar a Faixa de Gaza por terra. Os ataques já causaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois lados do conflito.
O Brasil defende a libertação dos reféns pelo Hamas e a criação de um corredor humanitário para permitir o envio de ajuda aos civis palestinos em Gaza. O presidente Lula conversou com o presidente da França, Emmanuel Macron, sobre a resolução brasileira no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que pedia pausas humanitárias nos ataques para permitir o acesso à ajuda em Gaza. A resolução foi rejeitada com o voto contrário dos Estados Unidos.
Lula e Macron destacaram a importância de fortalecer as Nações Unidas e continuarão em contato para buscar uma solução pacífica e humanitária para a região do Oriente Médio. O presidente francês confirmou que visitará o Brasil no próximo ano, atendendo ao convite de Lula.
Nesse contexto, é importante ressaltar a preocupação com o impacto do conflito nas crianças palestinas e israelenses, pois elas são as mais vulneráveis e afetadas pela violência. É urgente buscar uma solução pacífica para garantir a segurança e o bem-estar dessas crianças, garantindo-lhes o direito de viver e brincar em um ambiente de paz. A guerra não pode ser uma opção, mas sim o diálogo e a busca por uma resolução negociada que atenda aos interesses de todas as partes envolvidas. A comunidade internacional deve se unir para pressionar por uma solução pacífica e para fornecer ajuda humanitária às vítimas desse conflito sem sentido.