Segundo informações da PRF, os policiais estavam realizando uma fiscalização de rotina no posto de Gravatá, quando avistaram um caminhão carregado com toras de madeira. Ao pararem o veículo, os agentes constataram que o motorista não possuía a nota fiscal nem o Documento de Origem Florestal (DOF), obrigatórios para o transporte de madeira.
A carga, que era composta por aproximadamente 6 m³ de toras de madeira, havia saído de Amaraji, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, e tinha como destino a cidade de Caruaru. Diante da falta de documentação, os policiais decidiram reter a carga e encaminhá-la ao pátio da PRF.
Agora, a responsabilidade pela continuidade dos procedimentos legais ficará a cargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). A investigação será voltada para identificar a origem da madeira e verificar se há irregularidades no seu transporte.
O transporte ilegal de madeira é um crime ambiental que coloca em risco a preservação das florestas e a sustentabilidade do meio ambiente. A Mata Atlântica, por exemplo, é considerada uma das florestas mais ameaçadas do Brasil, com uma grande diversidade de espécies em risco de extinção.
Diante desse contexto, a atuação da PRF nesse caso é fundamental para coibir esse tipo de prática ilegal. A fiscalização nas rodovias é uma das estratégias utilizadas para combater o transporte de produtos naturais sem a documentação necessária, visando proteger o meio ambiente e garantir a preservação das nossas florestas.
A apreensão dessa carga em Gravatá serve como um alerta para os infratores e reforça a importância da parceria entre órgãos de segurança e ambientais na proteção dos recursos naturais. A ação da PRF contribui para a conscientização da sociedade sobre a importância da preservação ambiental e para a aplicação da legislação ambiental brasileira. O caso será investigado pelo IBAMA e espera-se que os responsáveis sejam devidamente punidos, mostrando que o transporte ilegal de madeira não será tolerado no país.