Conflito entre Israel e Hamas atinge níveis sem precedentes, deixando centenas de mortos e feridos

Nos últimos 15 dias, o mundo tem acompanhado de perto a escalada da violência na guerra entre Israel e Hamas, no Oriente Médio. O conflito teve início no dia 7 de outubro, com o mais grave ataque já promovido pelo grupo Hamas contra os israelenses. As ações realizadas por mar, ar e terra incluíram ataques a um festival de música, a invasão de comunidades israelenses e o sequestro de reféns, resultando na morte e ferimentos de centenas de civis.

Em retaliação aos ataques do Hamas, Israel desencadeou uma forte operação de bombardeios à Faixa de Gaza, que é predominantemente habitada por palestinos e controlada pelo grupo. Este é considerado o conflito mais grave entre Israel e Hamas desde o confronto que durou dez dias em 2021.

O ataque surpresa do Hamas ocorreu um dia após o aniversário de 50 anos da Guerra do Yom Kippur, que foi um conflito armado entre árabes e Israel em 1973. A guerra foi travada pela disputa das terras próximas ao Canal de Suez.

No dia 7 de outubro, às 6h30, o Hamas disparou foguetes a partir da Faixa de Gaza em direção a cidades israelenses. Segundo o grupo, foram lançados cerca de 5 mil foguetes. O líder do braço armado do Hamas, Mohammed Deif, declarou que a operação tinha como objetivo “acabar com a última ocupação na Terra” e era uma resposta ao bloqueio imposto por Israel aos palestinos de Gaza há mais de uma década.

Além dos foguetes, homens armados do Hamas também se infiltraram no território israelense através da cerca de arame farpado que separa Gaza e Israel. Sirenes de alerta soaram nas regiões sul e central de Israel, assim como em Jerusalém. Imagens mostraram áreas residenciais atingidas em Tel Aviv, Kfar Aviv e Rehovot.

Um dos primeiros alvos do ataque surpresa foi um festival de música ao ar livre próximo à Faixa de Gaza, onde estima-se que 260 pessoas, a maioria jovens, tenham sido mortas. Três brasileiros também estavam entre as vítimas. Outro alvo do Hamas foram os kibutzim, comunidades israelenses basicamente agrícolas e geridas de forma coletiva.

Em resposta ao ataque, Israel iniciou a operação “Espadas de Ferro”, com bombardeios intensos à Faixa de Gaza, onde estão localizadas as bases do Hamas. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou guerra ao grupo e prometeu exterminá-lo. Estima-se que o ataque do dia 7 de outubro tenha resultado na morte de 1.400 israelenses, principalmente civis. Cerca de 200 pessoas, incluindo crianças e idosos, estão atualmente mantidas como reféns em Gaza. O governo também está em busca de 100 a 200 israelenses desaparecidos.

Em meio à ofensiva israelense contra o Hamas, a comunidade internacional pede garantias de proteção dos civis em Gaza, que estão sendo atingidos pelo conflito e pelos ataques aéreos. A situação na região é tensa, e Israel se prepara para uma possível incursão por terra.

As informações sobre o conflito são provenientes de agências internacionais como Reuters, Lusa e RTP. A comunidade internacional continua atenta ao desenrolar da situação e espera uma rápida resolução para acabar com a violência e garantir a segurança e o bem-estar da população afetada.

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