De acordo com a Prefeitura, os animais foram encontrados ao longo de 45 km da costa e estão sendo enterrados para prevenir novas infecções. O local fica cerca de 20 km da fronteira com o Uruguai, onde também foram reportadas mortes de lobos e leões-marinhos, atribuídas à gripe aviária.
O Ministério da Agricultura e Pecuária já havia anunciado no início do mês o primeiro foco da doença em mamíferos marinhos do país, na praia do Cassino, também no Rio Grande do Sul. No entanto, o Brasil mantém o status de país “livre da influenza aviária, por não haver registro da doença na produção comercial”, ressaltou o governo.
A gripe aviária tem causado mortes na fauna marinha de diversos países da região, como Peru, Chile e Argentina. A doença provoca graves problemas musculares, neurológicos e respiratórios nos animais. Embora seja incomum o contágio em seres humanos, as autoridades recomendam que as pessoas não se aproximem de animais mortos ou doentes e que mantenham os animais de estimação afastados dos focos.
Essa situação de morte em massa de lobos e leões-marinhos preocupa tanto as autoridades brasileiras quanto as dos países vizinhos. Medidas estão sendo tomadas para evitar a disseminação da gripe aviária e proteger a fauna marinha. Além disso, é importante ressaltar o papel da população em seguir as recomendações das autoridades para evitar qualquer tipo de contágio.
A gripe aviária é uma doença que afeta principalmente aves, mas pode ser transmitida para outros animais, como os lobos e leões-marinhos. É fundamental que haja um trabalho conjunto entre governos, pesquisadores e sociedade civil para monitorar e combater a disseminação dessa doença, visando a preservação da vida marinha e também a saúde pública.