Repórter Recife – PE – Brasil

No 15º dia de conflito em Gaza, acordo entre EUA, Israel e Egito permite entrada de ajuda humanitária na região

Após doze dias de intensos combates entre o grupo terrorista Hamas e Israel, finalmente surgiram os primeiros avanços para aliviar a situação da população afetada. Durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Israel, um acordo foi anunciado pelos governos dos dois países para permitir a entrada de alimentos, água e medicamentos no sul de Gaza através do Egito.

Com o conflito entrando em seu 15º dia, a expectativa agora é que a ajuda humanitária comece a chegar em Gaza nesta sexta-feira, após o Egito reparar a estrada que leva do Sinai ao território palestino. O objetivo é fornecer suprimentos às pessoas que foram afetadas pelo conflito.

Segundo a Cruz Vermelha, corredores humanitários são acordos entre as partes envolvidas no conflito que garantem a passagem segura de civis, assistência humanitária e a evacuação de feridos, doentes ou mortos em uma área específica. É crucial que esses acordos sejam respeitados para proteger os civis e garantir que a ajuda chegue às pessoas necessitadas.

No entanto, a Cruz Vermelha reconhece que os corredores não são uma solução ideal, mas que são necessários para garantir a proteção dos civis e o acesso à assistência humanitária. É importante que as organizações humanitárias possam trabalhar livremente para fornecer proteção e assistência às pessoas afetadas pelos conflitos armados.

O acordo para a entrada de alimentos, água e medicamentos em Gaza foi anunciado no mesmo dia em que os Estados Unidos vetaram uma resolução proposta pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU que pedia uma pausa humanitária na região. O pacto prevê a entrada desses suprimentos para a população civil de Gaza, porém não menciona o fornecimento de combustível, que é essencial para o funcionamento da única usina elétrica no território.

O governo israelense condicionou a entrada da ajuda humanitária à garantia de que ela não será destinada ao Hamas. Além disso, Israel continuará bloqueando todos os suprimentos provenientes de seu próprio território, como eletricidade, enquanto houver reféns israelenses em Gaza.

O acordo foi anunciado após uma rápida visita do presidente Joe Biden a Israel, durante a qual ele expressou sua tristeza e indignação com o massacre ocorrido em um hospital de Gaza. Biden condenou tanto o Hamas quanto Israel, e enfatizou a importância de criar um Estado palestino para resolver o conflito no Oriente Médio.

Agora, a prioridade é garantir que a ajuda humanitária chegue a Gaza e abrir um corredor humanitário para ajudar a população afetada pelo conflito. O Brasil está tentando avançar nesse sentido na ONU. Enquanto isso, o premier britânico anunciou uma visita a Israel e vários países estão aconselhando seus cidadãos a saírem do Líbano devido ao temor de escalada do conflito entre Israel e o grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã.

No geral, há indícios de avanços na tentativa de aliviar a situação em Gaza após dias de confrontos intensos. No entanto, ainda há desafios a serem superados para garantir a segurança e o acesso à assistência humanitária para a população afetada. É crucial que todos os envolvidos respeitem o direito humanitário internacional e trabalhem juntos para encontrar uma solução pacífica para o conflito.

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