Massa, um advogado de 51 anos, é o candidato da coalizão União pela Pátria e conseguiu mais votos do que nas primárias de agosto, quando recebeu 27% dos votos. Já Milei, que obteve 30% dos votos nas primárias, manteve-se no mesmo patamar nos resultados do primeiro turno.
A disputa entre Massa e Milei reflete um embate político e ideológico na Argentina. Enquanto Massa defende políticas de centro-esquerda e promete medidas para impulsionar a economia e combater a desigualdade social, Milei é conhecido por suas ideias ultraliberais e sua postura antissistema. Milei propõe uma redução do tamanho do Estado, cortes de impostos e uma maior flexibilização econômica.
A eleição presidencial argentina é acompanhada de perto pelos mercados financeiros, uma vez que o país enfrenta uma grave crise econômica, com alta inflação, desemprego e dívida externa. Os investidores estão atentos às propostas dos candidatos para recuperar a economia e garantir a estabilidade financeira.
Além disso, a eleição na Argentina também tem impacto na região, uma vez que o país é uma das maiores economias da América Latina e possui relações comerciais importantes com outros países. As decisões políticas e econômicas do próximo presidente argentino podem afetar as perspectivas econômicas não apenas do país, mas também dos países vizinhos.
O segundo turno das eleições presidenciais argentinas está marcado para o próximo mês. Até lá, os candidatos terão a oportunidade de apresentar suas propostas e convencer os eleitores de que são a melhor opção para governar o país. O resultado final das eleições será determinante para o futuro político e econômico da Argentina e da região.