Ministro da Economia argentino, Sergio Massa, e líder ultraliberal Javier Milei disputarão segundo turno das eleições presidenciais

No primeiro turno das eleições presidenciais na Argentina, o ministro da Economia Sergio Massa, do partido Centro-Esquerda, obteve 35,99% dos votos, enquanto o líder ultraliberal Javier Milei conquistou 30,44% dos votos, de acordo com a apuração de 78,48% das mesas eleitorais. Com estes resultados, Massa irá disputar o segundo turno com Milei.

Massa, um advogado de 51 anos, é o candidato da coalizão União pela Pátria e conseguiu mais votos do que nas primárias de agosto, quando recebeu 27% dos votos. Já Milei, que obteve 30% dos votos nas primárias, manteve-se no mesmo patamar nos resultados do primeiro turno.

A disputa entre Massa e Milei reflete um embate político e ideológico na Argentina. Enquanto Massa defende políticas de centro-esquerda e promete medidas para impulsionar a economia e combater a desigualdade social, Milei é conhecido por suas ideias ultraliberais e sua postura antissistema. Milei propõe uma redução do tamanho do Estado, cortes de impostos e uma maior flexibilização econômica.

A eleição presidencial argentina é acompanhada de perto pelos mercados financeiros, uma vez que o país enfrenta uma grave crise econômica, com alta inflação, desemprego e dívida externa. Os investidores estão atentos às propostas dos candidatos para recuperar a economia e garantir a estabilidade financeira.

Além disso, a eleição na Argentina também tem impacto na região, uma vez que o país é uma das maiores economias da América Latina e possui relações comerciais importantes com outros países. As decisões políticas e econômicas do próximo presidente argentino podem afetar as perspectivas econômicas não apenas do país, mas também dos países vizinhos.

O segundo turno das eleições presidenciais argentinas está marcado para o próximo mês. Até lá, os candidatos terão a oportunidade de apresentar suas propostas e convencer os eleitores de que são a melhor opção para governar o país. O resultado final das eleições será determinante para o futuro político e econômico da Argentina e da região.

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