Alerta dos EUA: cessar-fogo em Gaza beneficiaria o Hamas, diz porta-voz do Departamento de Estado

O governo dos Estados Unidos emitiu um alerta nesta segunda-feira (23) sobre a possibilidade de um cessar-fogo entre Israel e Gaza beneficiar o grupo Hamas. Segundo o porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, um cessar-fogo daria ao Hamas a oportunidade de descansar, se rearmar e continuar lançando ataques terroristas contra Israel.

Miller argumentou que essa seria uma situação intolerável tanto para Israel, que sofreu um ataque terrorista brutal, quanto para qualquer país que enfrentasse uma ameaça terrorista em suas fronteiras. O porta-voz também ressaltou que os Estados Unidos estão fazendo o possível para garantir a chegada de ajuda humanitária a Gaza, e que o enviado David Satterfield está trabalhando intensivamente no local sobre esse assunto.

Enquanto os Estados Unidos se posicionam contra um cessar-fogo, a União Europeia avalia um pedido de pausa humanitária para permitir a entrada de ajuda em Gaza. O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, afirmou que espera o apoio dos líderes do bloco para essa proposta.

Borrell destacou a importância de uma pausa humanitária para facilitar a chegada de ajuda à população de Gaza, permitindo que os deslocados encontrem refúgio. A situação na região é alarmante, com centenas de mortos e milhares de pessoas deslocadas devido aos ataques e bombardeios.

Enquanto os Estados Unidos reforçam seu apoio a Israel e argumentam sobre as consequências de um cessar-fogo, a União Europeia busca uma solução humanitária para a crise em Gaza. Ambas as posições refletem a complexidade e a gravidade da situação na região, com a necessidade urgente de proteger vidas e garantir o acesso a ajuda humanitária.

É importante ressaltar que as informações foram divulgadas pelos governos dos Estados Unidos e da União Europeia, e não foram especificadas as fontes utilizadas para embasar os argumentos apresentados. A situação em Gaza continua extremamente delicada e todos os esforços devem ser envidados para buscar uma solução pacífica e proteger a vida das pessoas afetadas pelo conflito.

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