A reunião foi convocada por requerimento do senador Marcio Bittar, que é o relator da CPI. O parlamentar afirmou que é fundamental debater sobre as supostas interferências de organizações não governamentais nas obras da BR-364. Segundo Bittar, as ONGs estariam atrasando o progresso e prejudicando o desenvolvimento do estado.
Durante a audiência, diversos participantes ressaltaram a necessidade de investir na infraestrutura rodoviária para impulsionar o crescimento econômico do Acre. Eles argumentaram que a expansão das estradas possibilitaria a integração de regiões isoladas e o escoamento eficiente da produção local.
Representantes da sociedade civil também expressaram preocupações em relação aos impactos ambientais que a construção de novas estradas poderia causar. Um dos pontos levantados foi a importância de adotar medidas sustentáveis para minimizar os danos ao meio ambiente durante o processo de expansão.
O deputado estadual João Bosco (Progressistas-AC) destacou que as estradas desempenham um papel crucial na logística de transportes e na conexão entre as regiões. Ele ressaltou que o isolamento geográfico de algumas áreas dificulta o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida da população.
Além disso, foi ressaltada a importância de uma fiscalização mais rigorosa das atividades das ONGs no estado. Os participantes da audiência concordaram que é necessário garantir transparência e eficiência na execução das obras, evitando assim prejuízos financeiros e atrasos nas entregas.
Ao final da audiência, ficou evidente o consenso entre os presentes sobre a necessidade de expandir as estradas no Acre como forma de promover o desenvolvimento econômico e social do estado. A expectativa agora é que as discussões e proposições debatidas na CPI das ONGs contribuam para a melhoria da infraestrutura rodoviária e para a superação dos desafios enfrentados pela região.