Essa ação criminosa faz parte de uma série de ataques que têm ocorrido desde o início da tarde contra o transporte público na zona oeste do Rio de Janeiro. Até às 18h, 35 ônibus foram incendiados em vários bairros da região. Esse aumento nos ataques ocorre após uma operação da Polícia Civil contra a maior milícia do Rio, que atua na zona oeste.
Com relação ao ataque ao trem, a Supervia informou que, a partir das 18h30, as composições do Ramal Santa Cruz passaram a circular somente até a estação de Campo Grande, deixando de passar por seis estações, incluindo a estação terminal de Santa Cruz. A medida foi adotada para garantir a segurança dos colaboradores e passageiros, devido à violência instaurada na zona oeste.
A situação é tão grave que a cidade do Rio de Janeiro entrou em estágio de atenção às 18h40, segundo o Centro de Operações da Prefeitura. Isso significa que uma ou mais ocorrências já estão afetando a rotina de parte da população. A mobilidade também foi comprometida em corredores importantes, como as avenidas Santa Cruz, Cesário de Melo e das Américas, causando um congestionamento de 121 quilômetros às 18h. Em comparação, a média dos últimos três segundas-feiras era de 73 quilômetros de congestionamento.
A MOBI-RIo, responsável pelos ônibus articulados do BRT, também relatou ataques aos seus veículos e interrompeu a circulação do corredor TransOeste, que liga a Barra da Tijuca a Santa Cruz e Campo Grande. Além disso, uma estação do BRT foi incendiada e outras três sofreram tentativas de ataque.
A situação de violência na zona oeste do Rio de Janeiro está afetando diretamente a vida dos moradores e a mobilidade na cidade. As autoridades precisam agir com urgência para garantir a segurança da população e restabelecer a normalidade no transporte público. A população precisa sentir-se protegida e poder ir e vir sem medo de ataques criminosos. Essa é uma realidade que não pode persistir, e medidas efetivas devem ser tomadas para solucionar essa questão.
