Atuação das Forças Armadas no combate ao tráfico no Rio de Janeiro deve ser complementar, afirma ministro da Justiça

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou que uma possível atuação das Forças Armadas no combate ao tráfico de drogas no Rio de Janeiro deverá ser complementar. O governador Cláudio Castro (PL-RJ) solicitou o apoio das tropas do exército para reforçar a segurança do estado, em meio à crescente onda de violência. Segundo Dino, o emprego das Forças Armadas está sendo avaliado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e teria um papel complementar, descartando a possibilidade de uma intervenção no Rio.

De acordo com o ministro, está em discussão com o governo o possível ingresso das Forças Armadas como apoio complementar. Ele ressaltou que não substituirão o papel do governo do Rio de Janeiro, em respeito à Constituição. A diretriz do presidente Lula é aumentar esse apoio e, quem sabe, contar com a participação das Forças Armadas nesse trabalho complementar.

A capital fluminense foi alvo do maior ataque realizado pela milícia após a morte de um paramilitar, resultando no incêndio de 35 ônibus. Diante desse cenário de violência, Lula afirmou que vai conversar com o ministro da Defesa, José Múcio, para intensificar a atuação das Forças Armadas em portos e aeroportos, a fim de combater o crime organizado no Rio de Janeiro.

No entanto, o presidente descartou a possibilidade de uma intervenção no estado, como ocorreu durante o governo de Michel Temer em 2016. Segundo ele, não se busca pirotecnia e não se quer retirar a autoridade do governador do Rio. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, ainda avaliará as condições de como se dará essa atuação, mas provavelmente acatará o pedido caso Lula determine o reforço das tropas.

A situação de violência no Rio de Janeiro tem preocupado as autoridades, levando a busca de soluções para combater o tráfico de drogas e o crime organizado. O apoio das Forças Armadas é visto como uma medida complementar, reforçando a segurança do estado. Esse assunto está em debate e, nos próximos dias, poderemos ter mais informações sobre as ações que serão tomadas para enfrentar essa situação.

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