Diversas personalidades foram convidadas para participar da audiência pública, incluindo o prefeito de Novo Progresso, Gelson Dill, vereadores, pesquisadores e representantes de produtores rurais.
O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), autor do requerimento, ressaltou que a ação que questiona a legalidade da construção da Ferrogrão foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a partir de setembro. O ministro determinou um prazo de seis meses para a conclusão dos estudos de viabilidade da ferrovia. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6.553 contesta a constitucionalidade da Lei 13.452, de 2017, que modificou os limites do Parque Nacional do Jamanxim (PA) para permitir a construção de um trecho de 933 km da ferrovia. Zequinha enfatizou que o Ministério dos Transportes já negou a existência de sobreposição do traçado da Ferrogrão em terras indígenas e comunidades quilombolas.
O senador destacou a importância da Ferrogrão para o desenvolvimento do Brasil, mencionando que enquanto o país debate a construção dessa ferrovia há dez anos, o mundo já construiu 30 mil quilômetros de ferrovias. Ele enfatizou que a Ferrogrão é a ferrovia mais viável do Brasil e acredita que o questionamento feito no STF não possui lógica alguma. Zequinha enfatizou a necessidade de pressionar e mobilizar a sociedade, afirmando que a ferrovia ajudará a reduzir o número de caminhões nas estradas.
A diligência da CDR em Novo Progresso é uma tentativa de avaliar a situação da Ferrogrão de forma mais próxima e ouvir diretamente os envolvidos, incluindo autoridades locais, pesquisadores e representantes da comunidade. A ferrovia é vista como um projeto importante para promover o desenvolvimento econômico da região e melhorar a infraestrutura de transporte no Brasil. Com a conclusão dos estudos e a resolução dos questionamentos legais, espera-se que a construção da Ferrogrão possa avançar e contribuir para o progresso do país.
