O Golfo Pérsico, que banha diferentes países do Oriente Médio, incluindo o Irã, tem sido palco de tensões crescentes entre Estados Unidos e Irã, especialmente após o início do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que conta com apoio iraniano.
A medida foi tomada como uma mensagem de dissuasão para aqueles que desejam transformar esse conflito em uma disputa regional mais ampla. De acordo com o secretário de Imprensa do Pentágono, general Pat Ryder, o objetivo principal dos EUA é evitar um conflito cada vez maior, mas estão prontos para proteger suas forças e interesses no exterior.
Originalmente, o USS Eisenhower seria enviado para o Oriente Médio no dia 15 deste mês, após a escalada do conflito entre Hamas e Israel. No entanto, a ideia era que ele ficasse alocado no leste do Mar Mediterrâneo, junto ao USS Gerald Ford, principal e mais poderoso porta-aviões das Forças Armadas americanas.
Além do porta-aviões, uma bateria antimísseis denominada Defesa Terminal de Área de Alta Altitude e um sistema antimísseis Patriot também foram enviados para a região. Tropas adicionais foram alertadas para se prepararem para “atender ordens”.
O governo dos EUA afirmou em nota que mantém seu foco em apoiar o direito de Israel de se defender dos ataques de terroristas, mas também expressou preocupação com a possibilidade de algumas partes tentarem escalar o conflito em Israel para um conflito maior no Oriente Médio ou aproveitar a oportunidade para atacar as forças americanas.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante seu discurso no Conselho de Segurança da ONU, fez um alerta ao Irã, afirmando que os Estados Unidos responderiam “decisivamente” a qualquer ataque de seus representantes. Ele enfatizou que os EUA não buscam um conflito com o Irã, mas defenderão rapidamente e de maneira decisiva seu povo e segurança em caso de ataque.
Em resumo, o redirecionamento do grupo de ataque do porta-aviões USS Eisenhower para o Golfo Pérsico é mais um movimento dos Estados Unidos para garantir a segurança de suas forças e interesses no Oriente Médio, em meio ao aumento das tensões na região.