Exoneração de secretário investigado na Operação Última Milha é publicada pela Abin

Na última terça-feira (24), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) anunciou a exoneração do secretário de Planejamento e Gestão, que estava sendo investigado pela Polícia Federal (PF) na Operação Última Milha. Além disso, dois diretores também foram exonerados, porém seus nomes não foram divulgados devido à proteção exigida pela lei que ampara os agentes de inteligência.

O ex-secretário já havia sido afastado de seu cargo desde sexta-feira (20), no momento em que a operação foi deflagrada. Tal determinação partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o relator do caso em questão.

As investigações realizadas pela PF têm como objetivo apurar o uso indevido de um sistema de geolocalização de dispositivos móveis por parte de servidores da Abin, sem a devida autorização judicial. De acordo com a polícia, esse sistema é intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira, representando uma grave invasão. A rede de telefonia teria sido violada diversas vezes através da utilização desse serviço, adquirido com recursos públicos.

A PF está trabalhando para identificar e punir os responsáveis por essas irregularidades, que vão contra a legislação vigente. Os detalhes da Operação Última Milha estão sendo mantidos sob sigilo, uma vez que as investigações ainda estão em andamento.

A exoneração do secretário de Planejamento e Gestão é uma medida necessária para preservar a integridade da Abin e garantir que o órgão possa seguir em sua missão de promover a segurança nacional de forma eficaz e dentro da lei. É fundamental que as instituições de inteligência atuem de forma transparente e em conformidade com os princípios éticos e legais, de modo a garantir a confiança da população em suas atividades.

Cabe ressaltar que a Abin desempenha um papel de extrema importância na defesa do país, atuando na coleta, análise e produção de informações estratégicas. Portanto, é necessário que essas questões sejam tratadas com seriedade, de forma a preservar a eficiência e a credibilidade do trabalho realizado por esse órgão fundamental para a segurança nacional.

Em breve, espera-se que novas informações sejam divulgadas sobre o andamento das investigações e as medidas adotadas para garantir que essa conduta inadequada não volte a ocorrer. A transparência e o rigor nas apurações são essenciais para assegurar a confiança da sociedade nas instituições responsáveis pela segurança e pelo bem-estar da nação.

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