No entanto, Okonjo-Iweala ressaltou que as negociações não serão simples, mas afirmou que está saindo da reunião com um sentimento cada vez mais positivo quanto à possibilidade de sucesso. Ela manifestou otimismo em relação a duas questões em particular: as discussões sobre a reforma do sistema de solução de controvérsias e as subvenções à pesca.
Em relação às subvenções à pesca, os países-membros já alcançaram um acordo na reunião ministerial anterior, realizada em Genebra em junho de 2022. No entanto, ainda existem debates sobre questões pendentes, como as ajudas que são retiradas para o excesso de capacidade e a sobrepesca.
Outro ponto destacado pela diretora-geral da OMC foi o órgão que examina os recursos antes do OMC em caso de disputas comerciais. Esse órgão está inoperante desde dezembro de 2019, devido ao bloqueio sistemático dos Estados Unidos para a renovação dos juízes.
A reunião ministerial em Abu Dhabi ocorrerá entre 26 e 29 de fevereiro e será uma oportunidade importante para os países-membros discutirem e decidirem sobre questões comerciais cruciais. Espera-se que esses acordos impulsionem o comércio internacional e fortaleçam o sistema multilateral de comércio.
A OMC desempenha um papel fundamental na promoção de um comércio justo e transparente entre os países. É uma plataforma importante para a resolução de disputas comerciais e a negociação de acordos comerciais que beneficiam todos os países-membros.
O sucesso na próxima reunião ministerial dependerá do compromisso e da disposição dos países-membros em trabalhar em conjunto para encontrar soluções para os desafios comerciais atuais. A OMC tem um papel fundamental na promoção do crescimento econômico sustentável e na redução das desigualdades globais.
Portanto, é fundamental que os países-membros continuem a se engajar ativamente nas negociações e a buscar acordos mutuamente benéficos. Com a liderança da diretora-geral Ngozi Okonjo-Iweala, espera-se que a próxima reunião ministerial seja um marco no fortalecimento do sistema multilateral de comércio e na promoção de um ambiente comercial mais inclusivo e equitativo para todos os países.
