Durante a entrevista, Gentili afirmou que, após ser diagnosticado, foi aconselhado a fazer outros exames para entender qual era o nível do transtorno. No entanto, ele decidiu que não precisava de mais testes, pois já era como era e não queria se preocupar com rótulos. Ele disse: “Se eu sou autista, não quero saber, já sou assim e já era”.
Gentili não é o único famoso que recebeu um diagnóstico de autismo tardiamente. A atriz Letícia Sabatella revelou recentemente que foi diagnosticada com um grau leve de Transtorno do Espectro Autista (TEA) aos 52 anos de idade. Em entrevista ao podcast “Papagaio Falante”, Sabatella contou que procurou ajuda de especialistas para entender melhor o seu diagnóstico e como isso impactou sua vida.
A atriz falou sobre as dificuldades que enfrentou ao longo dos anos, como perder amizades e ter dificuldade em sair de casa devido à sensibilidade sensorial. Sabatella explicou que seu grau leve de autismo é conhecido como Asperger e que ela tem fases ativas e passivas dessa condição.
Além de Gentili e Sabatella, outros famosos também receberam seus diagnósticos de autismo já na vida adulta. A cantora australiana Sia revelou que foi diagnosticada aos 47 anos e falou sobre como isso a ajudou a se enxergar de forma diferente e se amar. O famoso ator Anthony Hopkins também compartilhou publicamente que foi diagnosticado com autismo aos 70 anos e que isso foi descoberto por causa de sua esposa.
Outros exemplos mencionados foram o ator e comediante Dan Aykroyd, conhecido por seu trabalho em filmes como “Os Caça-Fantasmas”, e o bilionário Elon Musk, dono da Tesla e do X (antigo Twitter). Ambos foram diagnosticados com autismo na vida adulta e falaram abertamente sobre suas experiências.
A revelação desses famosos sobre seu diagnóstico de autismo ajuda a conscientizar e combater o estigma e o preconceito em relação a essa condição. Mostra também que o autismo pode ser descoberto em diferentes momentos da vida e que cada pessoa tem uma experiência única com o transtorno.
É importante ressaltar que cada pessoa com autismo é única e que o diagnóstico não define sua personalidade ou capacidades. A compreensão e o apoio da sociedade são essenciais para que indivíduos autistas possam viver uma vida plena e inclusiva.
