De acordo com a IDF, Mubasher tinha vasta experiência militar e como comandante, dirigindo ataques terroristas, e tinha proximidade com Mohammed Deif, comandante da ala militar do Hamas. As forças israelenses afirmam que Mubasher esteve envolvido em diversos ataques contra as forças armadas de Israel antes de 2005, quando o país controlava a Faixa de Gaza, incluindo o ataque à academia pré-militar de Atzmona e a infiltração do Hamas em Israel através da praia de Zikim em 2014.
Com a morte de Mubasher, já são dez lideranças de grupos terroristas eliminadas por Israel desde o início da ofensiva contra o Hamas. A campanha intensa de bombardeios por parte de Israel já causou a morte de mais de 3,2 mil pessoas em Gaza, a maioria civis, segundo autoridades do Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Israel alega que os terroristas usam a população civil como escudo humano e que os alvos são selecionados a partir de relatos de inteligência.
Além de Mubasher, outros nomes de lideranças do Hamas mortos foram divulgados pelas Forças Armadas israelenses. Rafat Harev Hossein Abu Halal, comandante da ala militar dos Comitês de Resistência Popular de Gaza; Jehad Mheisen, chefe do serviço de segurança interna do enclave palestino; Ayman Nofal, comandante das Brigadas Al Qassam; Ali Qadi, comandante de uma unidade da força de elite das forças Nukhba; Merad Abu Merad, chefe do sistema aéreo do Hamas; Muetaz Eid, comandante do Distrito Sul de Segurança Nacional do Hamas; Zachariah Abu Ma’amar, chefe do escritório de Relações Internacionais do Hamas; Joad Abu Shmalah, ministro da Economia da gestão do Hamas em Gaza; e Belal Alqadra, comandante da força de comando ‘Nukhba’ (elite) do Hamas em Khan Younis.
A ofensiva de Israel contra o Hamas foi desencadeada após um ataque terrorista no dia 7 de outubro. O país declarou guerra ao grupo e prometeu destruí-lo. Os bombardeios têm como alvo principalmente infraestruturas do Hamas, considerado uma organização terrorista por Israel. A guerra já causou um grande número de vítimas, mas Israel afirma que a ação é necessária para garantir a segurança do país e combater o terrorismo.
