Acredita-se que o aumento desses ataques está relacionado à guerra entre Israel e o Hamas, que começou no dia 7 de outubro. O ataque do Hamas, que resultou na morte de mais de 1.400 pessoas, levou Israel a responder com bombardeios na Faixa de Gaza, resultando em mais de 6.500 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
Em resposta ao apoio de Washington a Israel, facções armadas ligadas ao Irã ameaçaram atacar os interesses americanos. O grupo Hezbollah exigiu a retirada das forças americanas do Iraque, sob a ameaça de “provar o fogo do inferno”.
O Pentágono relatou que houve 10 ataques contra forças americanas e aliadas no Iraque e outros três na Síria entre os dias 17 e 24 de outubro. Esses ataques envolveram uma combinação de drones e foguetes unidirecionais.
Muitos desses ataques foram reivindicados pela Resistência Islâmica no Iraque, embora não tenha sido estabelecida sua filiação a nenhum governo específico. O Pentágono afirmou que as organizações responsáveis por esses ataques contam com o apoio do regime iraniano e da Guarda Revolucionária Islâmica de Teerã.
Embora o impacto desses ataques seja limitado, existe a possibilidade de uma escalada futura. O Comando Central dos Estados Unidos alertou que há o potencial de uma escalada significativa nos próximos dias, com forças vinculadas ao Irã ou até mesmo o próprio Irã atacando as tropas americanas na região.
Atualmente, existem cerca de 2.500 soldados dos Estados Unidos no Iraque e cerca de 900 na Síria, como parte dos esforços para combater o Estado Islâmico. As forças americanas continuam realizando operações de treinamento e consultoria no Iraque, enquanto na Síria estão envolvidas em operações contra o EI.
Embora as tropas dos Estados Unidos e os aliados estejam mobilizados em bases controladas pelas autoridades locais, esses locais têm sido alvo de ataques recentes. O perigo desses ataques reside no risco de um drone ou foguete atingir diretamente os soldados americanos.