A iniciativa surgiu logo no início da gestão do governo atual, diante do aumento dos casos de feminicídio, violência sexual e outras formas de violência contra as mulheres. Após estudo, constatou-se que a misoginia e o ódio contra as mulheres são as principais causas desse aumento. Portanto, o combate ao ódio se tornou uma prioridade do Ministério das Mulheres.
A ação envolverá diferentes setores da sociedade, desde governos e empresas até organizações não governamentais, times de futebol, universidades e grupos religiosos. Mais de 100 empresas já se comprometeram a assinar um termo de adesão ao Brasil sem Misoginia. A expectativa é que a sociedade se mobilize, não aceitando e não tolerando o ódio contra as mulheres.
A ministra destacou a importância do papel das empresas nesse processo. Segundo ela, existem mais de 80 canais no YouTube que propagam ódio contra as mulheres, sendo que 35 deles são monetizados. Por isso, a demanda é para que as empresas não financiem esses canais e se posicionem contra a misoginia. Além disso, é fundamental que as empresas tenham uma comunicação e propaganda que reforçem a rejeição ao ódio. Isso fortalece o governo na implementação de políticas públicas e o Congresso na elaboração de leis que avancem nesse combate.
A iniciativa não se restringe apenas às mulheres, mas também envolve os homens. A ideia é conscientizar a população brasileira como um todo, despertando a importância de se combater o ódio e a violência contra as mulheres.
O Brasil sem Misoginia é uma ação necessária diante do aumento alarmante dos casos de violência contra as mulheres. A iniciativa busca atingir diversos públicos e setores da sociedade, com o objetivo de construir uma sociedade mais igualitária e livre do ódio e da violência de gênero.