A ideia da audiência pública foi proposta pelo senador Humberto Costa (PT), que também é presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Além dele, estiveram presentes no encontro a responsável pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB), a senadora Teresa Leitão (PT), os prefeitos de Olinda e Paulista, Lupércio Nascimento e Yves Ribeiro, respectivamente, a desembargadora federal Joana Carolina, o desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Erik Simões, e representantes da Caixa Econômica Federal, do Governo de Pernambuco e da Prefeitura do Recife.
De acordo com as informações disponíveis, mais de 40 mil pessoas vivem em imóveis que estão ameaçados de desabamento em Pernambuco. Por isso, a visita dos representantes da CAS aos prédios-caixão durante a manhã foi considerada fundamental para trazer uma visão técnica sobre a situação.
Segundo a senadora Teresa Leitão, a moradia é uma questão essencial para a segurança e bem-estar das pessoas. Ela ressaltou a importância de proporcionar condições dignas de vida para a população e destacou que durante as visitas aos prédios, foi possível observar diferentes situações, desde edifícios desmoronados, desocupados, evacuados e em processo de recuperação.
Já a ministra Luciana Santos afirmou que esse problema dos prédios-caixão é algo que se arrasta há décadas em Pernambuco. Ela se mostrou disposta a buscar uma solução para a situação, mas destacou que as soluções não serão rápidas.
Após a audiência pública, que contou com a participação dos moradores, um relatório será enviado ao governo federal para que este participe ativamente do processo de resolução do problema.
Em resumo, a audiência pública sobre os prédios-caixão em Pernambuco trouxe à tona a grave situação enfrentada por mais de 40 mil pessoas que vivem em imóveis ameaçados de desabamento. O encontro contou com a presença de autoridades e representantes de diferentes órgãos, que discutiram formas de solucionar esse problema estrutural que persiste há décadas. Agora, espera-se que o governo federal se envolva e contribua para a resolução desse impasse, garantindo segurança e condições dignas de moradia para a população afetada.
