A declaração não especificou o significado exato dessas “pausas”, mas afirmou que o acesso humanitário deve ser contínuo, rápido, seguro e sem obstáculos. A UE reivindicou que todos os meios necessários sejam utilizados para ajudar aqueles que precisam.
Além disso, os líderes dos 27 países-membros da UE defenderam a convocação rápida de uma “conferência internacional de paz” para encerrar o conflito entre Israel e o Hamas. A iniciativa busca buscar uma solução diplomática para a situação e promover a paz na região.
Em relação ao conflito entre Israel e o Hamas, os países da UE reafirmaram o direito de Israel de se defender de acordo com o direito humanitário e internacional. Eles também fizeram um apelo ao Hamas pela libertação imediata de todos os reféns.
Desde o início do conflito, em 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque em solo israelense, resultando na morte de 1.400 pessoas, a maioria civis. Cerca de 220 pessoas foram levadas como reféns para Gaza. Em resposta, Israel bombardeou incessantemente a Faixa de Gaza, resultando na morte de cerca de 7.000 pessoas, a maioria também civis, de acordo com o Hamas.
A reunião dos líderes da UE demonstra a preocupação da União Europeia com a situação em Gaza e busca encontrar formas de ajudar a população afetada pelo conflito. A proposta de “corredores humanitários” e “pausas” para envio de ajuda humanitária reflete o desejo de garantir o acesso contínuo e seguro às pessoas que necessitam de assistência. Além disso, a busca por uma solução diplomática por meio de uma conferência internacional de paz destaca a importância de buscar uma saída para o conflito que seja justa e duradoura. A posição da UE em reafirmar o direito de Israel de se defender e fazer um apelo ao Hamas pela libertação dos reféns mostra a preocupação da união em garantir a segurança e o respeito aos direitos humanos de todas as partes envolvidas no conflito.