Comissão Eleitoral do Santa Cruz é desfeita pela Justiça e determina a volta de 300 conselheiros em AGE.

A Justiça desfez a Comissão Eleitoral para as eleições do Santa Cruz, que estavam marcadas para o dia 12, na sede social do estádio do Arruda. Além disso, decidiu-se pelo retorno de 300 conselheiros, que foram empossados em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em maio do ano passado.

O processo foi movido por Esequias Pierre de Lima Filho e Ivaldo Marciano de França Lima, e o réu é Marino Abreu, atual presidente do Conselho Deliberativo e candidato à presidência do clube. O caso teve andamento na 8ª Vara Cível do Recife.

A decisão do juiz Ailton Soares Pereira Lima exigiu que Marino Abreu remarque imediatamente uma nova reunião para eleição e formação de uma nova Comissão Eleitoral, dentro do prazo estatutário de oito dias.

A justificativa para a desmontagem do grupo formado pelos conselheiros Antônio Machado de Souza Neto, Diogo Melo de Oliveira e Lucas Gouveia Valença de Melo foi a falta de pagamento das mensalidades de sócios. De acordo com o documento, emitido pelo Departamento Financeiro do clube, os membros estão inadimplentes.

Caso a decisão seja descumprida, está prevista multa diária no valor de R$ 2.000,00, podendo chegar a R$ 25.000,00.

A reportagem da Folha de Pernambuco tentou entrar em contato com Esequias Pierre e Marino Abreu, porém, até o momento da publicação desta matéria, não obteve respostas.

A notícia da desfeita da Comissão Eleitoral e do retorno de 300 conselheiros eleitos em assembleia causa um impacto significativo no processo eleitoral do Santa Cruz. O clube se preparava para eleger o novo presidente e definir os rumos da gestão. Com a decisão da Justiça, será necessário realizar uma nova reunião para a formação de uma nova Comissão Eleitoral e para a realização das eleições.

Além disso, a motivação para a desmontagem do grupo se deu pela falta de pagamento das mensalidades dos sócios, o que levantou questionamentos sobre a gestão financeira do clube. A exigência da Justiça para o cumprimento do prazo estatutário também mostra a importância de seguir as normas e procedimentos estabelecidos.

No entanto, ainda não há informações sobre como a nova Comissão Eleitoral será formada e quando a eleição será realizada. A situação de indefinição traz incertezas para o futuro do Santa Cruz e para os planos dos candidatos que pretendem concorrer à presidência.

O próximo passo agora é aguardar as medidas que serão tomadas pelo clube e pela Justiça para dar continuidade ao processo eleitoral e garantir a transparência e legalidade do pleito. A expectativa é que a situação seja resolvida o mais rápido possível para que o Santa Cruz possa definir sua nova diretoria e voltar a focar nas atividades esportivas.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo