Li era conhecido por sua carreira no governo chinês e pela fluência em inglês. Durante seus dois primeiros mandatos como primeiro-ministro, ele apoiou as reformas econômicas propostas pelo presidente Xi Jinping. No entanto, ele foi afetado pela crescente autoridade de Xi, que dificultou a implementação de seus projetos na área econômica.
Embora tenha sido elogiado por sua contribuição em ajudar a China a superar a crise financeira global, o mandato de Li foi marcado por uma mudança no poder do país. Antes baseado no consenso, associado ao ex-presidente Hu Jintao e seus antecessores, o regime chinês passou a ser caracterizado pela onipotência de Xi Jinping.
A morte de Li Keqiang representa uma perda significativa para a política chinesa. Sua experiência e influência eram valorizadas, especialmente na área econômica. Sua partida pode ter impactos no cenário político do país, já que ele era considerado um possível candidato a cargos mais altos.
Além disso, sua morte é um lembrete de que os altos cargos políticos não estão imunes a problemas de saúde. Embora a causa exata de seu ataque cardíaco não tenha sido divulgada, isso nos leva a refletir sobre a importância de cuidar da saúde e da pressão que o trabalho político pode exercer sobre os indivíduos.
O falecimento de Li Keqiang é uma notícia que ecoará não apenas na China, mas em todo o mundo. Sua contribuição para as políticas econômicas chinesas e sua presença no cenário político internacional serão lembradas. Agora, resta acompanhar os desdobramentos dessa perda e observar como a China irá lidar com a lacuna deixada por ele. A política chinesa passará por mudanças e a pergunta que se faz é: quem assumirá o lugar de Li Keqiang e como isso afetará o futuro do país? Somente o tempo dirá.
