Forças americanas e aliadas atacadas 16 vezes no Iraque e Síria; Departamento de Defesa responsabiliza grupos de milícias apoiados pelo Irã.

Forças americanas e seus aliados no Iraque e na Síria foram alvos de pelo menos 16 ataques neste mês. A informação foi divulgada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos nesta quinta-feira (26), que acusou “grupos de milícias apoiados pelo Irã”. O mais recente ataque ocorreu na região autônoma do Curdistão, no norte do Iraque. Apesar de não ter causado vítimas, algumas infraestruturas foram danificadas.

De acordo com o porta-voz do Pentágono, o general de brigada Pat Ryder, desde 17 de outubro, as forças americanas e da coalizão foram atacadas 12 vezes no Iraque e outras 4 vezes na Síria. Ryder mencionou que as operações envolveram uma combinação de drones de ataque unidirecional e foguetes. Ele afirma que os autores dessas ações são grupos de milícias apoiados pelo Irã. Sendo assim, consideram o Irã responsável por esses ataques.

No Iraque, os Estados Unidos possuem cerca de 2.500 soldados, enquanto na Síria são aproximadamente 900. Ryder atribui o aumento dos ataques contra as forças americanas no Oriente Médio ao contexto dos confrontos entre Israel e o movimento palestino Hamas, que começaram em 7 de outubro.

É importante ressaltar que as tensões entre os Estados Unidos e o Irã têm se agravado nos últimos anos, principalmente após a saída do presidente norte-americano Donald Trump do acordo nuclear de 2015. Desde então, a administração Biden tem buscado retomar as negociações para um novo acordo, com o objetivo de limitar o programa nuclear iraniano.

Enquanto isso, os ataques continuam a ocorrer, colocando em risco a segurança das tropas americanas e aliadas na região. A situação se torna ainda mais delicada diante da presença de outras potências internacionais no conflito, como Rússia e Turquia, que também possuem interesses na região.

É fundamental que uma solução pacífica seja buscada, por meio do diálogo e da negociação, para evitar um agravamento ainda maior do conflito. A estabilidade no Oriente Médio é de extrema importância não apenas para os países da região, mas também para a segurança global. É necessário que as lideranças políticas e militares envolvidas tenham a sabedoria e a diplomacia necessárias para encontrar uma saída que beneficie a todos, evitando mais confrontos e derramamento de sangue.

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