Brasileiros em território palestino conseguem contato em Rafah, mas outros ainda estão sem comunicação em Khan Younes.

A representação brasileira em território palestino conseguiu entrar em contato com brasileiros em Rafah, cidade na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, na manhã deste sábado (28). O grupo segue em segurança, porém, os diplomatas ainda tentam contato com os brasileiros que estão abrigados em Khan Younes, a cerca de 10 km da fronteira.

A situação em Rafah é preocupante. Os brasileiros estão enfrentando dificuldades para comprar comida e água para os próximos dias, já que os mantimentos estão no fim e o acesso a mercados ou centros de compras está cada vez mais difícil. O embaixador Alessandro Candeas afirmou: “Nosso escritório conseguiu falar rapidamente com o único canal que conseguimos manter em Rafah. Seguimos tentando contato com os de Khan Younes”.

Ao todo, 34 pessoas, sendo 24 brasileiros e 10 palestinos com autorização para imigração, pediram ajuda do governo brasileiro para sair de Gaza. Atualmente, 18 brasileiros encontram-se em Rafah, enquanto os outros 16 estão em Khan Younes.

No entanto, a situação ainda não foi resolvida. O Brasil aguarda a abertura da fronteira para conseguir retirar essas pessoas de Gaza pelo Egito e embarcá-las em um avião. As negociações continuam entre as autoridades brasileiras e as autoridades locais para garantir a segurança e o retorno dessas pessoas ao Brasil.

É importante ressaltar a urgência dessa situação. A população brasileira em território palestino está em condições precárias e precisa de ajuda imediata. O governo brasileiro está empenhado em resolver essa questão e garantir o bem-estar desses cidadãos.

Enquanto isso, no cenário internacional, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou o Ocidente de ser o “principal culpado” do “massacre” em Gaza. Erdogan critica a postura dos países ocidentais em relação ao conflito israelense-palestino e defende o fim da violência. Além disso, uma triste notícia vem do Irã, onde uma adolescente supostamente agredida pela polícia por não usar véu morreu após um mês em coma. Esses acontecimentos ressaltam a complexidade e a sensibilidade dos conflitos no Oriente Médio.

Enquanto as negociações continuam e os brasileiros aguardam resgate, é essencial manter a atenção e a solidariedade em relação a essa crise humanitária. Os esforços diplomáticos devem ser intensificados, visando garantir a segurança e o retorno dos brasileiros em território palestino. A situação exige uma pronta resposta e ações coordenadas entre os países envolvidos.

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