Esse anúncio vem no contexto de uma escalada no conflito entre o Hamas e Israel. Desde o início da guerra, o grupo palestino sequestrou cerca de 200 pessoas e matou 1,4 mil. Como resposta, Israel tem intensificado seus ataques à Faixa de Gaza, resultando na morte de mais de 7 mil civis palestinos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou à imprensa que os esforços para garantir a libertação dos reféns continuarão mesmo durante a ofensiva terrestre contra o Hamas em Gaza. Quando questionado se os contatos para a libertação dos reféns seriam mantidos durante a ofensiva, Netanyahu respondeu afirmativamente.
Sobre a proposta de troca de reféns por prisioneiros palestinos, o primeiro-ministro israelense afirmou que a questão foi discutida no gabinete de guerra, mas se recusou a entrar em detalhes, alegando que revelar informações seria contraproducente.
É importante ressaltar que o Hamas e Israel já realizaram trocas de prisioneiros no passado. Em 2011, o sargento israelense Gilad Shalit, capturado pelo Hamas em 2006, foi libertado em troca de mais de mil prisioneiros palestinos.
No entanto, a questão da troca de reféns por prisioneiros palestinos é complexa e envolve diversas considerações políticas e de segurança por parte de ambos os lados. Além disso, é necessário destacar que as informações sobre a proposta de troca foram obtidas por meio de um comunicado divulgado pelo Hamas e não foram confirmadas por outras fontes.
Apesar disso, a disposição do Hamas em negociar a libertação dos reféns pode representar um possível avanço na busca por uma solução pacífica para o conflito entre Hamas e Israel. Resta agora aguardar os desdobramentos dessa proposta e observar se haverá abertura por parte de Israel para a negociação.