Esses comentários ocorrem depois que Israel intensificou sua resposta às ações do grupo militante palestino Hamas, responsável por um ataque em 7 de outubro que resultou na morte de 1.400 israelenses. As agências humanitárias alertam para o iminente desastre humanitário que ameaça os 2,3 milhões de habitantes de Gaza, que estão sob um bloqueio israelense. Autoridades de saúde do enclave controlado pelo Hamas relatam que 7.650 palestinos, principalmente civis, foram mortos desde o início dos bombardeios de Israel.
A situação em Gaza se agravou ainda mais com um bloqueio quase total das comunicações desde a noite de sexta-feira, atribuído por autoridades palestinas ao governo israelense. Essa falta de comunicação preocupa Guterres, que destaca a importância do pessoal da ONU em Gaza para prestar assistência humanitária. Ele afirma que essa situação precisa ser revertida urgentemente.
O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que o bloqueio das comunicações está impedindo a saída de ambulâncias e a evacuação de pacientes, além de proporcionar abrigo seguro às pessoas. As agências humanitárias informam que não conseguiram contatar seu pessoal em Gaza, porém, um representante do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho supostamente conseguiu enviar uma mensagem de áudio.
Os apelos por um cessar-fogo imediato têm aumentado globalmente, com diversos países e organizações condenando a escalada da violência e pedindo uma solução pacífica para o conflito. A comunidade internacional espera que os líderes israelenses e palestinos encontrem uma maneira de cessar os confrontos e permitir a entra da ajuda humanitária tão necessária em Gaza.
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