Os sintomas da pneumonia são semelhantes aos da gripe, o que pode confundir o paciente. Eles incluem catarro amarelado, febre alta, tosse e falta de ar. No entanto, o que distingue a pneumonia são as dores inflamatórias fortes no pulmão, que causam dificuldade para respirar, e a persistência dos sintomas por três dias ou mais, mesmo após tomar medicamentos.
Nos idosos, nem sempre há febre, por isso é recomendado buscar atendimento hospitalar nas primeiras 24 horas de manifestação dos sintomas. Existem diferentes tipos de pneumonia, cada um com seus sintomas específicos. A pneumonia bacteriana, por exemplo, tem uma progressão mais rápida e início abrupto dos sintomas, geralmente sem qualquer sintoma respiratório anterior.
A pneumonia viral, por outro lado, está frequentemente associada a condições respiratórias pré-existentes, como congestão nasal e gripe. Já a pneumonia fúngica é muito rara e apresenta uma progressão mais lenta, sintomas prolongados e febre baixa.
O diagnóstico da pneumonia é feito por meio de exames clínicos e de imagem. O médico avaliará o quadro clínico do paciente, sua história de doença e o início dos sintomas, juntamente com exames de imagem para confirmar o diagnóstico.
As causas da pneumonia dependem do agente infeccioso associado. No caso da pneumonia adquirida na comunidade, a pessoa entra em contato com bactérias comuns do seu ambiente doméstico, mas pode desenvolver a doença devido a deficiências no sistema imunológico. Já a pneumonia hospitalar é adquirida quando o paciente está internado, geralmente intubado, e entra em contato com bactérias presentes no hospital, que são mais agressivas e resistentes a antibióticos.
Quanto ao tratamento, o uso de antibióticos é recomendado para casos leves de pneumonia bacteriana, por um período de sete dias. Em casos de pneumonia fúngica, que tem uma progressão mais lenta, pacientes com sintomas leves podem tomar antifúngicos por vários meses. Em qualquer caso de falta de ar, é necessário internar o paciente para acompanhamento médico.
A pneumonia viral é tratada com o controle dos sintomas apresentados, como hidratação e controle da pressão arterial, além de alguns antivirais específicos, conforme avaliação médica. Segundo especialistas, o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz são fundamentais para aumentar as chances de recuperação e reduzir a taxa de mortalidade, principalmente em casos de pneumonia bacteriana hospitalar.
É importante ressaltar que a pneumonia não é contagiosa, contrariando alguns conceitos equivocados. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa, mas sim através da entrada de agentes infecciosos no organismo, como bactérias e vírus.
Em resumo, a pneumonia é uma infecção grave que afeta os pulmões e pode ser causada por diferentes agentes infecciosos. Ela é especialmente perigosa para pessoas com doenças pulmonares, idosos e crianças pequenas. Os sintomas são semelhantes aos da gripe, mas com dores intensas no pulmão e persistência por mais de três dias. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações e reduzir a mortalidade.
