Ataque do Hamas contra Israel resulta em morte, sequestro e desaparecimento de estrangeiros

No dia 7 de outubro, o movimento islamista palestino Hamas lançou um ataque contra Israel, resultando em uma série de tragédias envolvendo estrangeiros. Desde então, diversos indivíduos de nacionalidade estrangeira foram assassinados, sequestrados ou estão desaparecidos. Segundo as autoridades israelenses, mais de 1.400 pessoas foram mortas em território israelense pelo Hamas, sendo a maioria delas civis.

De acordo com informações divulgadas pelas autoridades de Israel, o Hamas sequestrou pelo menos 240 pessoas, entre elas cidadãos israelenses e estrangeiros com dupla nacionalidade. Até o momento, quatro mulheres foram libertadas e uma militar foi resgatada durante uma operação terrestre. No entanto, o número exato de reféns mortos ainda não foi confirmado pelas autoridades israelenses e não pôde ser verificado de forma independente pela AFP.

Enquanto isso, o braço armado do Hamas informou que cerca de 50 reféns que estavam retidos na Faixa de Gaza morreram desde o início dos bombardeios israelenses. Vale ressaltar que a AFP não conseguiu verificar essa informação de forma independente. O Hamas também relatou que mais de 8.500 pessoas, a maioria delas civis, morreram nos bombardeios israelenses em Gaza, região governada pelo grupo desde 2007.

Autoridades de diferentes países confirmaram a morte de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos deles com nacionalidade israelense. A França foi um dos países mais afetados, com a morte de 35 de seus cidadãos e o sequestro de nove franceses ou cidadãos franco-israelenses. A Tailândia também sofreu grandes perdas, com 32 tailandeses mortos no ataque e 22 de seus cidadãos sequestrados. Os Estados Unidos relataram a morte de 31 de seus cidadãos e mais 13 estão desaparecidos, além de reféns do Hamas.

Outros países, como Ucrânia, Rússia, Brasil, Portugal, Reino Unido, Nepal, Alemanha, Argentina, Canadá, Romênia, China, Filipinas, Áustria, Itália, Belarus, Peru, Colômbia, África do Sul, Chile, Turquia, Espanha, Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça também tiveram vítimas fatais e desaparecidos.

Além dessas informações, vale destacar que o México relatou o sequestro de uma mulher mexicano-israelense e um homem franco-mexicano. A Hungria informou que quatro húngaro-israelenses estão sendo mantidos como reféns, sendo dois deles menores. A Holanda confirmou que um jovem de 18 anos sequestrado no kibutz de Beeri está sob custódia do Hamas, e o Uruguai informou que uma cidadã uruguaio-israelense de 29 anos foi sequestrada no kibutz de Nir Oz.

Ao todo, são muitas vítimas e pessoas desaparecidas de diferentes nacionalidades, o que demonstra a gravidade e a dimensão dos impactos do ataque lançado pelo movimento islamista Hamas contra Israel. As autoridades internacionais e os governos dos países envolvidos estão trabalhando em conjunto para buscar soluções e auxiliar nas negociações para o fim do conflito e a garantia da segurança dos seus cidadãos.

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