Bolívia rompe relações diplomáticas com Israel em repúdio à ofensiva militar na Faixa de Gaza.

A Bolívia anunciou nesta terça-feira (31) o rompimento de relações diplomáticas com Israel em “repúdio” ao ataque realizado pelo grupo islâmico Hamas na Faixa de Gaza. Esta medida torna o governo de Luis Arce o primeiro na América Latina a cortar vínculos com Israel desde o início do conflito, que já deixou milhares de mortos.

Em coletiva de imprensa, o vice-chanceler Freddy Mamani informou que a Bolívia tomou a decisão de romper as relações diplomáticas com o Estado de Israel em repúdio à agressão militar israelense na Faixa de Gaza. Ele também anunciou o envio de ajuda humanitária para a região.

Desde os ataques do Hamas em Israel, que resultaram em mais de 1.400 mortes, a resposta militar israelense na Faixa de Gaza causou a morte de mais de 8.500 pessoas, muitas delas crianças, de acordo com as autoridades sanitárias palestinas. Diante disso, o governo boliviano exigiu o fim dos ataques que custaram milhares de vidas civis.

As autoridades bolivianas não mencionaram a incursão violenta do Hamas em território israelense, na qual foram tomados 240 reféns, segundo informações do governo de Israel.

O rompimento das relações diplomáticas é uma medida significativa e reflete a indignação do governo boliviano com os ataques realizados por Israel na Faixa de Gaza. A Bolívia se une a outros países que já tomaram medidas semelhantes, como a Turquia e a África do Sul.

Essa decisão aumenta a pressão sobre Israel e destaca a crescente insatisfação internacional com a forma como o país está lidando com o conflito na região. Com o rompimento das relações diplomáticas, a Bolívia busca expressar seu repúdio à violência e sua solidariedade com o povo palestino.

Além do rompimento, o governo boliviano também anunciou o envio de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, demonstrando sua preocupação com a situação humanitária no local.

No entanto, é importante lembrar que essa decisão tem repercussões políticas e diplomáticas, e é necessário aguardar para ver como isso afetará as relações entre a Bolívia e Israel no futuro.

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