O Ciifra contará com a participação de representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil fluminense e Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz). Além disso, também serão convidados representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Segundo informações do secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, na próxima semana o centro já começará a operar efetivamente. Uma equipe da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) será deslocada para o Rio de Janeiro para trabalhar em investigações financeiras. A estratégia é desmantelar essas organizações criminosas através da descapitalização, o que diminuiria o poder ofensivo desses grupos.
A criação do Ciifra é uma tentativa de reprimir e desarticular o crime organizado no Rio de Janeiro, que há anos tem sido controlado por milícias e facções que dominam a venda de drogas e outros crimes relacionados. O combate a esses grupos tem se mostrado um grande desafio para as autoridades de segurança pública, que precisam adotar medidas estratégicas para enfraquecer essas organizações criminosas.
O trabalho integrado entre as diversas instituições, como as polícias federal e civil, o ministério público e o poder executivo estadual e federal, é essencial para o sucesso da operação do Ciifra. A troca de informações e cooperação entre esses órgãos é fundamental para identificar e neutralizar os esquemas de lavagem de dinheiro utilizados pelas milícias e facções.
As investigações financeiras são consideradas cruciais para combater o crime organizado, já que atinge diretamente os recursos que sustentam esses grupos. A descapitalização das organizações criminosas é uma estratégia decisiva para reduzir o seu potencial ofensivo e facilitar as ações de desmantelamento.
O governo espera que o Centro Integrado de Investigação Financeira e Recuperação de Ativos seja uma ferramenta fundamental no combate à criminalidade no Rio de Janeiro. A expectativa é que a atuação conjunta das instituições envolvidas nesse projeto possa enfraquecer significativamente as milícias e facções criminosas, trazendo mais segurança para a população do estado.