Segundo Jegorovs, Pumba foi criado desde os três meses de idade, o que facilitou seu processo de domesticação. Hoje, com cerca de 20 quilos, o lince compartilha seu dia a dia com um gato doméstico chamado Izjuma, que parece um verdadeiro filhote ao lado do grandalhão. A convivência entre os dois é pacífica e cheia de afeto.
Apesar de suas proporções impressionantes, Pumba apresenta reações típicas de um gato. Ele não gosta de cachorros, especialmente os menores e mais barulhentos, e adora se aconchegar com outros felinos. Além disso, o bichano utiliza a caixinha de areia para suas necessidades fisiológicas, mostrando que mesmo os animais selvagens podem aprender a seguir as regras da vida doméstica.
Outra peculiaridade de Pumba é seu paladar exigente. Sua comida favorita é carne de coelho crua, algo bem diferente do que geralmente é oferecido aos gatos domésticos. Seu tutor garante que ele se alimenta de forma saudável e equilibrada, assim como qualquer outro felino.
Na companhia de sua família, o lince-do-deserto se sente completamente à vontade e participa das atividades cotidianas. Ele se acomoda confortavelmente no sofá para assistir TV e adora receber carinhos na barriga, demonstrando que apesar de sua aparência imponente, ele é um verdadeiro grandalhão apaixonado por mimos.
Esse caso de convivência entre um ser humano e um lince-do-deserto desperta a curiosidade e surpreende muitas pessoas, principalmente porque geralmente associamos esses felinos a animais selvagens e perigosos. Porém, a história de Pumba mostra que, com o devido cuidado e criação desde filhote, é possível estabelecer uma relação harmoniosa entre o homem e esses animais magníficos.
É importante destacar que a adoção de linces-do-deserto como pets é legalizada em alguns países, como a Letônia, mas não é uma prática recomendada em todos os lugares. Cuidar de um felino selvagem requer conhecimentos específicos e o comprometimento de oferecer um ambiente adequado para suas necessidades naturais.
Diante do sucesso de Pumba nas redes sociais, é impossível negar a fofura desse grandalhão de aparência selvagem, que age como um verdadeiro gatinho de estimação. Ele mostra que, mesmo sendo um lince-do-deserto, pode ser criado em um ambiente doméstico, desde que haja a devida responsabilidade e conhecimento sobre suas particularidades.
