Não só vidas foram perdidas, mas também foram feitos reféns. Até o momento, 240 pessoas foram sequestradas, a maioria delas israelenses, mas também estrangeiros e pessoas com dupla nacionalidade. As autoridades israelenses conseguiram libertar quatro mulheres e uma militar durante uma operação terrestre.
O braço armado do Hamas afirmou que cerca de 50 reféns que estavam retidos na Faixa de Gaza foram mortos desde o início dos bombardeios israelenses. No entanto, esses números não foram confirmados pelas autoridades israelenses, e a AFP não conseguiu verificar essa informação de forma independente.
O Hamas também relatou que mais de 8.700 pessoas, a maioria delas civis, morreram nos incessantes bombardeios lançados em represália contra Gaza. Esse território é governado pelo grupo islamista desde 2007.
A morte de mais de 200 cidadãos estrangeiros, muitos deles também com nacionalidade israelense, foi confirmada pelas autoridades de seus respectivos países. Dentre as nacionalidades mais afetadas estão França, Tailândia e Estados Unidos.
De acordo com o presidente Emmanuel Macron, 35 franceses morreram, e nove franceses ou cidadãos franco-israelenses estão entre os sequestrados. A Tailândia registrou a morte de 32 tailandeses e o sequestro de 22 pessoas. Os Estados Unidos reportaram 31 mortes e 13 cidadãos americanos desaparecidos.
Além disso, outros países também têm vítimas nesse conflito. Ucrânia registrou a morte de 21 pessoas, a Rússia contabiliza 19 mortos e oito reféns. O Brasil teve a notícia de uma mulher e uma criança brasileiro-israelenses mortas, além de um brasileiro desaparecido.
A lista continua com Portugal, Reino Unido, Nepal, Alemanha, Argentina, Canadá, Romênia, China, Filipinas, Áustria, Itália, Belarus, Peru, Colômbia, África do Sul, Chile, Turquia, Espanha, Camboja, Austrália, Honduras, Azerbaijão, Irlanda e Suíça tendo cidadãos mortos ou desaparecidos.
Esses números são alarmantes e demonstram a dimensão da tragédia que se desenrola em Israel e Gaza. É importante ressaltar que esses dados foram compilados a partir de informações das autoridades de cada país e que a AFP não conseguiu verificar independemente todos os casos.
Esse conflito entre o Hamas e Israel tem gerado uma onda de violência e sofrimento para pessoas de diversas nacionalidades. É necessário um esforço conjunto da comunidade internacional para buscar uma resolução pacífica e garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos.
