O caso ocorreu na unidade da clínica localizada no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. A paciente foi agredida por uma médica que se apresentou como esposa do profissional responsável pelo atendimento. A jovem relatou nas redes sociais que a médica não gostou porque ela estava de calça e começou a constrangê-la com palavras de baixo calão. Além disso, a médica puxou o transdutor de dentro dela com muita força, sem consentimento médico, e continuou ofendendo-a.
Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ouvir os xingamentos e observar o momento da agressão. A paciente relata que a médica começou a agredi-la, puxando seu cabelo e dando tapas.
Em nota, a LP Saúde afirmou que não compactua com nenhum ato de violência, seja física ou verbal, e repudia veementemente as agressões cometidas. A empresa também esclareceu que prestou assistência à vítima e que não tem nenhuma ligação com a mulher desconhecida que invadiu o consultório médico.
A gestão da clínica afirmou que o profissional responsável pelo atendimento já foi devidamente afastado e que a segurança no local foi reforçada. A LP Saúde se colocou à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários e se comprometeu a auxiliar a paciente a promover a responsabilização cível, criminal e ética dos envolvidos.
É importante ressaltar que a denúncia nas redes sociais teve repercussão significativa, gerando indignação e cobranças por justiça. A agressão sofrida pela jovem durante um exame ginecológico é um exemplo grave de violência contra a mulher, que deve ser combatida e punida.
Espera-se que o afastamento do médico seja apenas o primeiro passo para a apuração dos fatos e a garantia de que casos como esse não se repitam. É fundamental que as investigações sejam conduzidas de maneira célere e transparente, assegurando a proteção das vítimas e a punição dos agressores.
As denúncias nas redes sociais têm se mostrado uma importante ferramenta para a visibilidade e o enfrentamento de casos de abuso e violência. É fundamental que as empresas e instituições de saúde estejam atentas e adotem medidas para prevenir e combater esse tipo de conduta, garantindo o respeito e a dignidade de todas as pessoas que procuram seus serviços.
