Ataque israelense em escola da ONU na Faixa de Gaza deixa ao menos 27 mortos, anuncia governo do Hamas

O governo do Hamas na Faixa de Gaza anunciou nesta quinta-feira (2) que pelo menos 27 pessoas morreram em um bombardeio israelense nas proximidades de uma escola da ONU em um acampamento de refugiados do território palestino. O porta-voz do Ministério da Saúde do governo do Hamas, Ashraf al-Qidreh, declarou: “Recuperamos os corpos de 27 mártires e há muitos feridos”.

Este novo ataque aéreo israelense aumenta ainda mais as tensões na região, que já se encontrava em um estado de conflito constante nas últimas semanas. A troca de ataques entre Israel e o Hamas provocou um aumento significativo no número de mortos e feridos de ambos os lados.

Desde o início do último conflito entre israelenses e palestinos, em 10 de maio, já morreram mais de 200 palestinos e 10 israelenses. A escalada da violência foi desencadeada pela decisão do Tribunal Supremo de Israel de despejar famílias palestinas do bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental. Esse evento, somado às tensões do Ramadã e às violações cometidas pela polícia israelense na Mesquita de Al-Aqsa, levou ao lançamento de foguetes pelo Hamas e aos ataques aéreos israelenses.

A comunidade internacional tem manifestado preocupação e feito apelos por um cessar-fogo imediato para evitar mais vítimas civis e agravamento das tensões. Diversos países, incluindo os Estados Unidos, têm se envolvido com negociações entre as partes envolvidas, na tentativa de encontrar uma solução pacífica para o conflito.

Além disso, outra preocupação recente é o desmantelamento de uma rede de perfis falsos pelas Forças Armadas de Israel. Esses perfis seriam utilizados para tentar enganar soldados, segundo informações divulgadas. No entanto, não há relação direta entre esse evento e o bombardeio ocorrido na Faixa de Gaza.

Enquanto isso, mais tragédia ocorreu no Líbano, onde dois pastores foram mortos por disparos israelenses. A instabilidade na região está causando um impacto significativo nas comunidades locais, que se tornam vítimas desses conflitos.

É fundamental que a comunidade internacional, em especial os líderes mundiais, intensifiquem os esforços diplomáticos para buscar uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre israelenses e palestinos. A violência só gera mais violência, e é necessário promover o diálogo e a coexistência para garantir a paz na região.

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