Autoridades egípcias e israelenses autorizam novo grupo a deixar Faixa de Gaza e ingressar no Egito

Autoridades egípcias e israelenses deram autorização para que um segundo grupo de pessoas deixe a Faixa de Gaza e ingresse no Egito, como forma de buscar escapar dos conflitos entre Israel e o Hamas. Segundo informações do Itamaraty, não há brasileiros entre os 576 estrangeiros que buscam deixar a região.

O embaixador Alessandro Candeas divulgou a lista dos cidadãos que serão autorizados a deixar Gaza, e ela inclui pessoas do Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coréia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Macedônia, México, Suíça, Sri Lanka e Tchade. O maior grupo é o dos norte-americanos, com 400 integrantes.

Anteriormente, foi divulgada uma lista com as pessoas autorizadas a deixar Gaza, que incluía 500 estrangeiros e 81 moradores locais feridos, transportados em ambulâncias pela passagem de Rafah.

Porém, não há previsão de quando os 34 brasileiros que solicitaram auxílio para deixar Gaza serão autorizados a fazê-lo. As autoridades locais são as responsáveis por aplicar os critérios de seleção. O governo brasileiro continua em contato com líderes regionais para agilizar a repatriação dos brasileiros e seus parentes de outras nacionalidades.

Os 34 brasileiros estão abrigados nas cidades de Khan Younes e Rafah, próximas à fronteira com o Egito. O esquema de resgate inclui assistência desde a saída de Gaza, com equipes médicas, ônibus, medicamentos e alimentação. O plano é que eles embarquem no Aeroporto do Cairo, onde uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) os aguarda.

Na manhã desta quinta-feira, um grupo de 30 brasileiros, além de uma jordaniana e um palestino casados com brasileiros, chegaram ao Brasil após desembarcarem na Cisjordânia.

Essa crise na região também tem impactado outras partes do mundo, como fica evidente com as notícias sobre Sam Bankman-Fried, ex-magnata das criptomoedas, que foi declarado culpado de fraude nos Estados Unidos, e sobre os filhos de Trump, que enfrentam processos por fraude financeira em Nova York.

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