Autoridades permitiram a saída de estrangeiros de Gaza em meio ao conflito entre Israel e Hamas. Nenhum brasileiro está entre os evacuados.

Autoridades egípcias e israelenses deram autorização nesta quinta-feira (2) para mais um grupo de pessoas deixar a Faixa de Gaza e entrar no Egito. A medida visa permitir que 576 estrangeiros, que buscam escapar do conflito entre Israel e o Hamas, grupo que controla a região, deixem o local. O Itamaraty informou que nenhum brasileiro está presente nesse grupo.

Segundo o embaixador Alessandro Candeas, a lista divulgada inclui cidadãos de diversos países, como Azerbaijão, Barhein, Bélgica, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Macedônia, México, Suíça, Sri Lanka e Tchade. Dos 576 estrangeiros contemplados, 400 são norte-americanos.

Essa é a segunda lista de pessoas autorizadas a deixar a Faixa de Gaza divulgada pelas autoridades. No dia 1º de novembro, o primeiro grupo autorizado a sair da região cruzou a fronteira para o Egito. Esse grupo era composto por 500 pessoas com passaporte estrangeiro e 81 moradores de Gaza feridos que foram transportados em ambulâncias pela passagem de Rafah.

O Itamaraty informou que ainda não é possível prever quando os 34 brasileiros que pediram auxílio ao governo serão autorizados a deixar Gaza, pois a seleção é feita pelas autoridades locais. O governo brasileiro está em contato com lideranças regionais na tentativa de agilizar a repatriação dos brasileiros e seus parentes de outras nacionalidades.

Os brasileiros estão atualmente nas cidades de Khan Younes e Rafah, próximas à fronteira com o Egito. O esquema de resgate prevê assistência desde a saída da Faixa de Gaza até o embarque no Aeroporto do Cairo, onde um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) aguarda para trazer os brasileiros de volta ao Brasil.

Nesta quinta-feira (2), um grupo de 30 brasileiros, juntamente com uma jordaniana e um palestino casado com brasileiros, desembarcaram em território brasileiro vindo da Cisjordânia. Esses brasileiros foram repatriados após o governo brasileiro viabilizar a operação de retorno.

A situação em Gaza continua crítica, com os confrontos entre Israel e o Hamas se intensificando. A população local sofre com a escassez de alimentos, água e energia elétrica. As autoridades internacionais seguem empenhadas em buscar soluções para garantir a segurança e a proteção dos civis nessa região afetada pela violência.

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