A tática utilizada por esses agentes consistia em usar fotos de mulheres reais, também conhecida como “catfishing”, para tentar obter informações para o Hamas. Os perfis se apresentavam como mulheres e tentavam iniciar um relacionamento romântico com os soldados, através de mensagens, gravações de voz e videochamadas. Além disso, outros perfis falsos se passavam por pais, irmãos e amigos dos soldados, ampliando assim sua credibilidade.
A rede de perfis falsos contava com dezenas de contas nas redes sociais, principalmente no Instagram, e tinha como alvo centenas e até milhares de soldados, incluindo reservistas. Segundo as Forças Armadas de Israel, as autoridades estão trabalhando para banir essas contas e evitar que mais soldados sejam vítimas dessa manipulação.
Essa descoberta é mais um exemplo de como a guerra moderna também é travada no campo virtual, com os atores envolvidos utilizando táticas cada vez mais sofisticadas para obter informações e manipular seus adversários. No caso específico de Israel e Hamas, essa guerra tem se intensificado nos últimos meses, com o conflito na Faixa de Gaza resultando em uma escalada de violência e mortes de ambos os lados.
É importante ressaltar que essas informações foram divulgadas pelas Forças Armadas de Israel e não foram fornecidos detalhes sobre como exatamente eles conseguiram identificar e frustrar essa rede de perfis falsos. Também não foi informado por quanto tempo essa operação de manipulação estava em andamento e se outras redes semelhantes foram identificadas.
Diante desse cenário, fica evidente a necessidade de um maior investimento em tecnologias e estratégias de combate à manipulação e disseminação de informações falsas, não apenas por parte de Israel, mas por todos os países envolvidos em conflitos modernos. Além disso, é essencial que cada vez mais soldados e cidadãos em geral estejam conscientes dos riscos e armadilhas na internet, para que possam se proteger e ajudar a evitar situações como essa.