Ela faz parte de um grupo seleto de influenciadores digitais convidados pelo governo israelense para testemunhar de perto as consequências do ataque. O kibutz de Kissufim, onde Maya está, foi duramente atingido, com 15 pessoas mortas e diversas casas destruídas pelo fogo.
Segundo a influenciadora, a intenção de mostrar a realidade dessa guerra nas redes sociais é para combater a negação do que aconteceu. Ela afirma que se as imagens não forem compartilhadas com o mundo, as pessoas não acreditarão. “Nós temos que mostrar o que aconteceu”, diz Maya.
Alina Rabinovich, uma influenciadora gastronômica e da indústria do entretenimento com meio milhão de seguidores nas redes sociais, também se juntou ao grupo. Ela conta que assim que o governo israelense a procurou, ela aceitou imediatamente, sentindo a necessidade de contar as histórias das vítimas desse ataque.
Benny Hasson, porta-voz do kibutz, relata que duas mulheres de 90 anos foram mortas durante o ataque do Hamas, além de seis trabalhadores tailandeses e uma família. Ele destaca que a comunidade tem sido acusada de cometer atrocidades pelos bombardeios em Gaza, mas ressalta que foi o Hamas que chegou “incrivelmente preparado” e quer mostrar ao mundo essa realidade.
O grupo de influenciadores está determinado a compartilhar essas histórias e mostrar ao mundo a verdade sobre o que aconteceu no kibutz de Kissufim. Eles afirmam que essa é apenas uma frente da guerra, que parece não ter fim, e que como judeus, estão lutando pela própria existência.
A iniciativa do governo israelense de convidar influenciadores digitais para testemunhar e compartilhar as consequências desses ataques mostra a importância crescente das redes sociais e do poder de influência desses indivíduos. Maya Keyy e Alina Rabinovich se colocaram à frente dessa missão, utilizando sua influência para não apenas mostrar a realidade, mas também para buscar apoio e solidariedade do público diante dessas situações de conflito.
