Em um momento de temor de expansão do conflito, Blinken busca encontrar medidas concretas para minimizar os danos causados aos habitantes de Gaza. Ele se reunirá com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e participará de uma reunião do gabinete de segurança.
Desde o início do conflito desencadeado pelo ataque do Hamas, mais de 1.400 pessoas foram mortas em Gaza, de acordo com as autoridades israelenses. Os ataques constantes de Israel têm deixado os 2,4 milhões de habitantes de Gaza cercados e enfrentando bombardeios constantes.
Enquanto Blinken discute a situação em Israel, o líder do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, também se pronunciará sobre a possibilidade de o seu grupo se envolver no conflito em apoio ao Hamas. O grupo xiita é aliado do Hamas e apoiado pelo Irã.
A tensão no Líbano aumentou devido aos confrontos entre Israel e o Hezbollah. Israel anunciou um “vasto ataque” contra posições do grupo no sul do Líbano em resposta aos disparos contra o seu território. O discurso de Nasrallah será acompanhado de perto tanto no Líbano quanto na região.
Enquanto isso, os hospitais em Gaza estão fora de operação devido à falta de combustíveis para os geradores. A Organização Mundial da Saúde alertou que a situação em Gaza é indescritível, com 14 dos 36 hospitais fechados e a população enfrentando uma crise humanitária.
Israel impôs um cerco quase total a Gaza, cortando o acesso a água, alimentos, energia elétrica e combustíveis. A situação levou a ONU a denunciar os bombardeios israelenses contra o campo de refugiados de Jabaliya como possíveis “crimes de guerra”.
Enquanto Blinken busca discutir formas de proteger os civis em Gaza, o temor de uma escalada ainda maior do conflito persiste. A visita do secretário de Estado ocorre em um momento de preocupação com uma possível expansão regional do conflito.
