Habitantes em Kiryat Shmona estão prontos para lidar com qualquer cenário em guerra entre Israel e Hezbollah

Na cidade de Kiryat Shmona, localizada no norte de Israel, os poucos habitantes que permaneceram na região desde o início dos confrontos de artilharia entre o Exército israelense e o Hezbollah libanês afirmam estar prontos para lidar com qualquer cenário que se apresente. Enquanto Israel está em guerra com o Hamas na Faixa de Gaza, no sul do país, a possibilidade de uma nova frente ser aberta no norte desperta atenção.

Um guia turístico e morador do kibutz Gonen, Boaz Shalgi, ressalta que estão preparados e não estão preocupados, afirmando que são israelenses e são duros. Ele declara que não abandonaria a região da Galiléia por nada no mundo e, mesmo vivendo em um local tranquilo em geral, está disposto a ir à guerra para proteger sua família e comunidade, sem hesitar.

As consequências da violência são visíveis nas ruas de Kiryat Shmona. Uma cratera deixada por um foguete em frente a um restaurante exala um forte cheiro de queimado, mas ninguém removeu o carro ou a moto carbonizada em frente à vitrine. O incidente resultou em dois feridos e um sepultamento danificado, de acordo com informações do hospital Ziv de Safed.

A guerra em Gaza começou em outubro, quando os combatentes do Hamas mataram mais de 1.400 pessoas, na maioria civis, no sul de Israel, e capturaram mais de 240 reféns. Os ataques de retaliação lançados desde então já resultaram na morte de mais de 9.200 pessoas em Gaza, incluindo mais de 3.800 crianças, de acordo com o Hamas. Nas trocas de tiros na fronteira norte, seis soldados e um civil israelense foram mortos, além de 72 indivíduos no sul do Líbano, incluindo 54 membros do Hezbollah.

Moradores como Nahor Duani, dono de uma loja de telefones e computadores, sentem-se seguros apesar dos danos causados pelos foguetes. Ele confia no governo e no Exército, que segundo ele, estão trabalhando para resolver a situação. Nahor espera que a situação se acalme o mais rápido possível.

Com a mobilização de 360.000 reservistas, é possível ver soldados por toda a cidade e nos arredores. Enquanto isso, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que qualquer tentativa de ataque israelense seria a maior estupidez já vista.

Os habitantes de Kiryat Shmona demonstram confiança no governo e nas Forças de Defesa de Israel, mesmo diante das incertezas e dos riscos que enfrentam com os confrontos contínuos na região. A população está determinada a proteger suas famílias e comunidades e a se manter firme mesmo em tempos de adversidade. Agora, resta aguardar e torcer para que a paz prevaleça e a violência seja interrompida.

Neste momento de tensão, é importante que a comunidade internacional acompanhe de perto a situação, visando auxiliar na busca por soluções pacíficas e na promoção do diálogo entre as partes envolvidas. A paz é fundamental para a estabilidade da região e para o bem-estar de todos os envolvidos.

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