A reunião foi convocada após um episódio de confusão entre torcedores do Boca Juniors e do Fluminense na Fan Fest montada em frente ao Hotel Belmont Copacabana Palace. A polícia militar precisou intervir com o uso de balas de borracha e gás para dispersar a multidão. Essa situação levantou preocupações sobre a segurança da final.
Durante o encontro, a Conmebol informou que os clubes e as federações concordaram em fazer um apelo conjunto para evitar atos de violência. A entidade ressaltou a importância de que a final seja desfrutada com respeito e sem violência.
Logo após a reunião, o Fluminense emitiu uma nota oficial repudiando qualquer tipo de violência, verbal ou física, por parte das torcidas. O clube ressaltou que o foco deve ser exclusivamente o futebol e a festa, tanto nas arquibancadas quanto nas ruas da cidade.
Jorge Amor Ameal, presidente do Boca Juniors, também se manifestou em um vídeo divulgado pela Conmebol. Ele garantiu que a partida será realizada com público e pediu o respeito ao rival. Ameal deixou claro que isso não é uma guerra, mas sim uma partida de futebol, e ele também expressou seu respeito pelo público brasileiro.
Durante a reunião, também foram discutidos detalhes logísticos, como o acesso dos torcedores ao estádio, as áreas destinadas a cada clube e os planos de segurança no entorno do Maracanã. A Conmebol ressaltou a importância de tomar precauções extremas para evitar excessos e minimizar o contato entre as torcidas, devido à grande quantidade de torcedores de ambas as equipes.
Dessa forma, fica evidente que a segurança é uma preocupação primordial para a Conmebol e os clubes envolvidos na final da Copa Libertadores. Todos estão empenhados em garantir que o evento seja marcado pelo fair play e pela celebração do futebol sul-americano. Resta agora aguardar o desenrolar da partida e torcer para que tudo transcorra de forma tranquila e sem incidentes.
