Atriz Viola Davis defende representatividade e empoderamento de mulheres negras nas telas em festival realizado em Salvador

No Festival Liberatum, que aconteceu no Centro de Convenções de Salvador, a renomada atriz norte-americana Viola Davis fez um discurso defendendo a importância da representatividade das mulheres negras na indústria cinematográfica. Ela compartilhou um pouco da sua vivência como artista e destacou a importância de criar histórias que retratem a diversidade humana.

Durante o evento, Viola afirmou que todas as limitações impostas às atrizes negras são mentiras. Ela chamou essas restrições de opressão internalizada, resultado de uma sociedade que valoriza apenas uma parte da população e da história. A atriz acredita que quando os artistas se expressam de forma honesta, as pessoas querem ver e isso lhe dá um sentimento de empoderamento.

A presença de Viola Davis era muito aguardada pelo público e ela dividiu o palco no Festival com outras artistas renomadas, como Angela Bassett e Taís Araújo. O evento conta com uma programação gratuita e acontece no Centro de Convenções até o próximo domingo, dia 5 de novembro.

Durante a mesa de conversa intitulada “Afrodiáspora”, Taís Araújo falou sobre a importância de discutir o protagonismo negro em Salvador. A atriz ressaltou o papel importante que a cidade desempenha no cenário cultural e criativo do país, destacando a necessidade de espalhar essas discussões por todo o Brasil e além das fronteiras.

O Festival Liberatum é um evento que busca promover diálogos entre artistas, intelectuais e personalidades de diversas áreas, discutindo temas relevantes e atuais. Além das mesas de conversa, o evento também conta com exposições e performances artísticas, proporcionando uma experiência enriquecedora para os participantes.

Com a presença de grandes artistas, como Viola Davis, Angela Bassett e Taís Araújo, o Festival Liberatum em Salvador se torna um momento marcante para a discussão da representatividade e do protagonismo negro na sociedade e na cultura. Essa troca de ideias e vivências contribui para abrir caminhos e quebrar barreiras, que há muito tempo limitam a diversidade nas telas e nos palcos.

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