A prova foi bastante acirrada, com as equipes dos Estados Unidos e do Canadá disputando o pódio com o Brasil. No entanto, o quarteto brasileiro conseguiu cruzar a linha de chegada na primeira posição, deixando os norte-americanos com a prata (1h15min26) e os canadenses com o bronze (1h15min36).
Essa conquista é de extrema importância para o triatlo brasileiro, pois além de garantir mais uma medalha de ouro nesta edição dos Jogos Pan-Americanos, o país somou pontos preciosos no ranking mundial da modalidade. Esse ranking serve como um parâmetro na busca por uma vaga olímpica em Paris 2024.
Com essa vitória, o Brasil se mantém como vice-líder no quadro de medalhas, com um total de 180 medalhas. Os Estados Unidos lideram com 253 medalhas, seguidos pelo México na terceira posição, com 125 medalhas.
O primeiro a competir pelo Brasil foi Miguel Hidalgo. Apesar de não ter ido bem na natação, terminando em último lugar, ele conseguiu se recuperar no ciclismo e encerrou a modalidade na terceira posição. Em seguida, foi a vez de Djenyfer Arnold, que conseguiu manter o Brasil em terceiro lugar.
Na segunda metade da prova, os atletas brasileiros fizeram a diferença. Manoel Messias, primeiro atleta do Ceará a competir, se destacou em três modalidades e diminuiu a desvantagem em relação aos adversários. Já Vittoria Lopes assumiu a primeira posição na disputa, com uma excelente performance na natação, e aumentou ainda mais a vantagem do quarteto brasileiro durante o ciclismo e a corrida.
Essa vitória no revezamento misto de triatlo é mais uma conquista para o Brasil, que já havia sido campeão nessa modalidade na última edição dos Jogos Pan-Americanos, realizada em Lima (Peru) em 2019. A equipe brasileira demonstrou seu talento e garra, consolidando-se como uma potência no triatlo da América.