Edwin Patzán foi baleado durante a manhã enquanto se aproximava da prisão de Matamoros, localizado dentro de um quartel militar no centro da capital, de acordo com a imprensa local. O Ministério do Interior lamentou a morte do diretor em um comunicado, sem fornecer detalhes sobre o incidente.
Segundo a mídia local, um homem atirou à queima-roupa contra Patzán, que morreu pouco depois em um hospital. O agressor fugiu a pé. Um guarda-costas do funcionário também ficou ferido e foi levado para um hospital.
Agentes da polícia e peritos do Ministério Público estão coletando evidências nos arredores do quartel, em busca de provas para esclarecer o caso, noticiou a Prensa Libre.
A prisão de Matamoros tem recebido não apenas acusados de tráfico de drogas, mas também políticos e funcionários investigados por corrupção.
A violência criminosa na Guatemala está relacionada ao controle territorial exercido pelas gangues por meio do “negócio das drogas”. O país encerrou 2022 com 4.274 homicídios, um aumento de 4,5% em relação a 2021, segundo o Instituto Nacional de Ciências Forenses.
Infelizmente, casos de violência e assassinato não são incomuns na Guatemala, e muitas vezes estão relacionados ao tráfico de drogas e ao poder das gangues. As autoridades do país têm enfrentado desafios no combate a esses problemas, e casos como o assassinato do diretor da prisão de Matamoros evidenciam a necessidade de medidas mais efetivas.
É fundamental que as investigações sobre o assassinato de Edwin Patzán sejam conduzidas de forma rigorosa para identificar e punir os responsáveis. Além disso, é importante que o governo guatemalteco intensifique seus esforços no combate à violência e ao crime organizado, fortalecendo as instituições de segurança e promovendo políticas que visem a prevenção da criminalidade.
A população também desempenha um papel importante nesse processo, denunciando atividades criminosas e contribuindo para a construção de uma sociedade mais segura. Somente com esforços conjuntos, incluindo o papel ativo do Estado e a participação da sociedade civil, será possível enfrentar com sucesso os desafios da criminalidade no país.